Defesa de advogada nega acusações e denuncia abordagem
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Defesa de advogada nega acusações de mordidas e denuncia abordagem truculenta

A advogada Danielle Buenaga de Azevedo, de 45 anos, foi presa suspeita de morder foliões em um camarote na Sapucaí

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Imperatriz emocionou a Marquês de Sapucaí com um espetáculo que exaltou a cultura afro-brasileira. Foto: Marcelo Terranova / Riotur

A defesa da advogada Danielle Buenaga de Azevedo, de 45 anos, presa suspeita de morder foliões em um camarote na Sapucaí, na noite de terça-feira (4), negou as acusações e afirmou que a mulher foi vítima de uma abordagem truculenta por parte dos agentes.

Segundo nota divulgada por sua defesa, a confusão começou quando a mulher tentou retornar ao camarote, mas o sistema de reconhecimento facial falhou e ela foi impedida de entrar, mesmo estando com a camisa oficial.

“O sistema de bilhetagem apresentou erro sistêmico, não sendo possível realizar o reconhecimento facial anteriormente cadastrado negando o acesso, mesmo estando com a camisa oficial”, diz o advogado Carlos André na nota.

LEIA MAIS: Camarotes na Sapucaí são autuados por irregularidades durante o carnaval.

Além disso, a defesa afirma que sua cliente foi abordada de forma truculenta pelos agentes da Guarda Municipal que estavam no local e aplicaram um mata leão na advogada.

O advogado contesta a conduta dos agentes e a falta de câmeras corporais, argumentando que o Grupamento “Maria da Penha”, responsável pela abordagem, deveria proteger as mulheres, em vez de submetê-las à revitimização.

A defesa também classifica as acusações como uma tentativa de encobrir irregularidades na ação policial.

Guarda Municipal e Polícia Civil comentam o caso

Em nota, a Guarda Municipal afirmou que foi acionada pelos seguranças do camarote porque a mulher estava mordendo pessoas no local. A corporação também declarou que, durante a abordagem, ela tentou morder os agentes.

De acordo com a Polícia Civil, Danielle Buenaga foi presa em flagrante pelos crimes de lesão corporal, resistência e desacato. Ela passou por audiência de custódia e vai responder em liberdade.

Após prestar esclarecimentos à Justiça, a advogada foi liberada sem necessidade de acolhimento institucional.

O caso continua sob investigação, e a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Guarda Municipal ainda não se manifestaram sobre as alegações.

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