Comissão de Transportes da Câmara quer investigação severa de incêndio no 'cemitério de BRT' - Super Rádio Tupi
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Comissão de Transportes da Câmara quer investigação severa de incêndio no ‘cemitério de BRT’

Presidente, Felipe Michel, disse que a Comissão de Transportes entrará com uma representação no Ministério Público exigindo uma investigação detalhada sobre as causas do ocorrido

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Foto Destaque: Divulgação

Uma semana após a audiência pública promovida pela Comissão de Transportes da Câmara, uma das questões levantadas virou manchete e debate entre os membros da Comissão. Um incêndio destruiu o chamado “cemitério de BRT”, localizado na rua Cesário de Melo, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, onde dezenas de ônibus estavam depositados.

O presidente Felipe Michel, disse que a Comissão de Transportes vai entrar com uma representação no Ministério Público exigindo uma investigação detalhada sobre as causas do incêndio. “Na audiência, este assunto foi bastante abordado. Sentimos uma preocupação da Prefeitura em relação à demora na retirada destes ônibus, que não pertenciam ao município, e sim aos empresários. Segundo a secretária Maína, foram emitidas três notificações. Precisamos olhar de lupa para esta investigação, para que a Prefeitura não pague uma conta que não é dela”.

Confira a Audiência Pública inteiramente disponível (Vídeo: Reprodução/Youtube)

Aos vereadores, a secretária de Transportes Maína Celidônio explicou que no início da intervenção o município precisou se apropriar temporariamente dos veículos para prover o serviço, mas 80 deles foram devolvidos aos empresários por serem “insercíveis”, através de ordem judicial: “No dia 28 de outubro do ano passado, enviamos a primeira notificação aos donos de 31 ônibus e pedimos que os retirassem. Alguns foram transformados em sucatas porque precisávamos liberar espaço na garagem para os ônibus novos, e o valor foi todo depositado em juízo. Sabemos datas de notificações, local onde ficam guardados, temos tudo detalhado”, garantiu Maína.

Ainda na audiência, a presidente da Mobi-Rio, Cláudia Secin, afirmou que havia vigias nos terrenos para evitar invasão ou vandalismo, e que esperava desativar em breve os depósitos.