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Italiana desiste de luta contra argelina que passou por mudança de gênero
Boxeadora italiana desistiu de luta contra argelina que passou por mudança de gênero nas Olimpíadas de ParisA italiana Angela Carini ficou menos de um minuto no ringue, em sua estreia no boxe feminino de até 66kg, em Paris. Em 46 segundos, logo na primeira rodada, decidiu abandonar a disputa contra a argelina Imane Khelif, uma das competidores que passou por mudança de gênero e acabou reprovada. No entanto, a pugilista teve autorização do Comitê Olímpico Internacional (COI) para participar.
Em declaração após o episódio, a lutadora europeia afirmou que a desistência nada teve a ver com a situação da adversária. E sim, que precisou sair em função de problemas físicos. Revelou a frustração de ver a continuidade na modalidade ir por água abaixo, mas deixou claro que a razão falou mais alto que a emoção.
“Entrei no ringue e tentei lutar. Eu queria vencer. Recebi dois golpes no nariz e não conseguia respirar mais, estava doendo muito. Não perdi hoje, apenas fiz meu trabalho como lutadora. Entrei no ringue, lutei e não consegui. Saio de cabeça erguida e com o coração partido. Sempre fui muito instintiva. Quando sinto que algo não está certo, não é desistir, é ter a maturidade de parar”, enfatizou Carini.
Na atual edição dos Jogos Olímpicos de Paris, existem outras pugilistas que não tiveram reprovação para participar das categorias femininas. Porém, assim como no caso de Imane Khelif, conseguiram liberação e permissão do COI. Por exemplo, a taiwanesa Lin Yu-ting, de até 57kg, que estreia nesta sexta-feira (2).
Polêmica sobre teste de gênero
Em março de 2023, Imane Khelif foi desclassificada do Campeonato Mundial de Boxe Feminino por não atender aos critérios de elegibilidade relacionados aos níveis de testosterona.
Relatórios sugeriram que Khelif tinha cromossomos XY, normalmente associados a homens. Essa situação gerou um intenso debate sobre as políticas de gênero no esporte, especialmente em relação a atletas que não se encaixam nas normas tradicionais de gênero.
Entretanto, o COI afirmou que Khelif cumpria as regulamentações necessárias e a liberou para competir nas Olimpíadas de Paris 2024.
luis moreno
1 de agosto de 2024 em 11:40
Vergonha total, essa ideologia doentia está tentando estragar até os esportes.