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Cláudio Castro diz que tirar o Rio do Regime de Recuperação Fiscal é maldade
Declaração foi dada durante uma entrevista coletiva realizada no Palácio GuanabaraO governador do Rio, Cláudio Castro (PL), afirmou em entrevista coletiva realizada no Palácio Guanabara, no final da tarde desta segunda-feira (17), que tirar o estado do Rio de Janeiro do Regime de Recuperação Fiscal, além de ser uma maldade, não condiz com o trabalho que está sendo feito para reduzir os gastos do estado. De acordo com Castro, a rejeição do plano foi recebida como uma surpresa.
Na coletiva, Castro garantiu que os reajustes para os servidores, apontados como um dos motivos para a rejeição da proposta de recuperação fiscal, estavam previstos em lei e, portanto, mesmo proporcionando um aumento nos gastos do governo estadual, não deveriam ser motivo para negar o plano fiscal.
O secretário estadual de Fazenda do Rio, Nelson Rocha, disse durante a coletiva que o plano apresentado é um plano inovador que permite o Rio reconstruir a sua situação fiscal e que o estado cumpre tudo o que foi estabelecido nas conversas, mas ainda assim foi negado.
Após a decisão desfavorável, o governador Cláudio Castro informou que vai se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na próxima quarta feira (19) para tentar reverter os pareceres do Tesouro Nacional e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), responsáveis pela rejeição do plano de recuperação fiscal apresentado pela equipe técnica do Governo do Estado.
O que é o Regime de Recuperação Fiscal
O Regime de Recuperação Fiscal (RRF), aprovado pela Lei Complementar 159/2017, foi criado para fornecer aos Estados com grave desequilíbrio financeiro os instrumentos para o ajuste de suas contas. Dessa forma, ele complementa e fortalece a Lei de Responsabilidade Fiscal, que não trazia até então previsão para o tratamento dessas situações.