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Rio

Morto em operação na Zona Sul, ‘Cheio de Ódio’ era dono do carro usado em ataque a policial

Vinicius Kleber, dono do carro usado no crime, foi morto em operação na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil confirmou nesta terça-feira (15) que o traficante Vinicius Kleber di Carlantonio Martins, conhecido como “Cheio de Ódio”, morto em operação na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, era o proprietário do carro utilizado no ataque que resultou na morte do policial civil, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), e na tentativa de assalto a uma juíza, esposa da vítima.

O crime ocorreu após um confronto entre traficantes e milicianos na comunidade do Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Segundo a investigação, o comboio de criminosos retornava da ação e, para evitar chamar a atenção da polícia com um carro marcado por tiros, tentaram roubar o veículo onde estavam o agente e sua esposa.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O veículo usado pelos criminosos foi localizado horas depois na comunidade Cesar Maia, em Vargem Grande. Ele estava com placas clonadas. A polícia afirma que a ordem para o ataque em Antares partiu de Ronaldinho Tabajara, apontado como chefe do tráfico no morro dos Tabajaras.

“O grupo saiu dos Tabajaras para atacar a milícia em Antares. Na volta, ao tentarem trocar de veículos, abordaram o policial e sua esposa com intenção de roubo”, disse o delegado Rômulo Coelho, titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Operação continua

Vinicius, que acumulava mais de 30 anotações criminais e era apontado como chefe do tráfico na Ladeira dos Tabajaras, foi um dos cinco mortos na operação. Outras três pessoas foram presas, mas dois alvos da ação seguem foragidos.

De acordo com o delegado Alexandre Herdy, chefe do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa, a investigação avança para identificar todos os envolvidos.

“Foi possível estabelecer o vínculo entre os criminosos e o morro dos Tabajaras, além de mapear o trajeto realizado. A operação gerou elementos que darão continuidade às investigações”, afirmou.

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