Caso Jeff: TJRJ marca audiência de custódia de principal suspeito do assassinato - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Destaques

Caso Jeff: TJRJ marca audiência de custódia de principal suspeito do assassinato

Se condenado, a pena pode chegar a 44 anos de prisão

Publicado

em

Momento da prisão de Bruno de Souza Rodrigues [Foto: Super Rádio Tupi/Giovanna Faria]

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) marcou a audiência de custódia do ex-assistente de direção Bruno de Souza Rodrigues para às 13h deste sábado (16). Ele é acusado de matar o ator Jefferson Machado e vai responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, falsidade ideológica, estelionato e maus-tratos aos animais.

Somadas, as penas podem chegar a 44 anos de prisão. A delegada Ellen Souto, responsável pela investigação do crime, classificou o principal suspeito como extremamente manipulador.

Bruno foi detido nesta quinta-feira (15) depois de quase 15 dias foragido da Justiça. O ex-assistente foi encontrado em um hostel no Vidigal, Zona Sul do Rio, depois de a polícia o monitorar por semanas.

O suspeito circulou pela cidade e esteve em diversos bairros enquanto estava foragido. Ele foi localizado após se conectar em um Wi-Fi na parte alta do morro.

Bruno prometia um papel em uma novela para o ator Jefferson Machado e chegou a extorqui-lo em ao menos R$ 20 mil. As investigações indicam que o valor pode chegar a R$ 50 mil. Ele e a vítima eram amigos há quatro anos.

Após cobranças da vaga prometida e temendo ter a imagem desvalorizada no meio artístico, Bruno enforcou Jeff com um fio de telefone no quarto da casa onde o ator morava. Com a ajuda do garoto de programa Jeander Vinícius da Silva Braga, ele colocou o corpo em um baú da própria vítima, levou até outra casa em Campo Grande, enterrou há um metro e meio de profundidade e concretou o chão.

Jeander foi preso no dia 2 de junho, dia seguinte à expedição do mandado de prisão da dupla. Inicialmente, ambos confessaram a ocultação de cadáver, mas negaram o homicídio e apontaram uma terceira pessoa como autora do crime. A Polícia Civil descartou a versão dos suspeitos e, logo depois, Jeander indicou Bruno como assassino.

Após ser preso, Bruno de Souza Rodrigues afirmou que contaria toda a verdade sobre os fatos. O depoimento dele ainda não foi divulgado.