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Casa onde houve confronto com miliciano Pipito ficou cravejada de balas
Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, morreu após ser baleado em confronto com policiais em Santa Cruz
O miliciano Pipito, chefe da maior milícia do Rio, morreu após ser baleado nesta sexta-feira (7). A casa onde ocorreu o confronto ficou com várias marcas de tiros na parede. O imóvel fica na Favela do Rodo em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
Rui Paulo Gonçalves Estevão era apontado como sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou na Polícia Federal, no Natal do ano passado. No momento da abordagem, realizada por policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizada e Inquéritos Especiais (Draco), Pipito reagiu e houve confronto. O criminoso foi atingido e socorrido ao Hospital Municipal Rocha Faria, mas já chegou em óbito na unidade.
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Pipito. Foto: Divulgação.
Além dele, outros dois milicianos ficaram feridos e precisaram ser socorridos. Eles seriam seguranças de Pipito, estavam fortemente armados e participaram do confronto. Ambos foram detidos, e contra um deles havia um mandado de prisão pendente.
Como forma de represália, três ônibus foram sequestrados e utilizados como barricadas na Avenida Antares, em Santa Cruz. Os carros operavam nas linhas 756 e LECD86. Em nota, o Rio Ônibus informou que está extremamente preocupado com o aumento da utilização dos ônibus como barricadas, e reitera a necessidade de ações efetivas por parte das autoridades de segurança pública do Rio de Janeiro. Afirmou ainda, que é preciso, com urgência, garantir o direito de ir e vir do cidadão.
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