Baixada Fluminense
Câmera de segurança mostra outras testemunhas da morte de Moïse Kabagambe
Clientes continuam consumindo bebidas e alimentos no quiosque enquanto corpo do congolês estava caído no chão.
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(Câmera de segurança mostra outras testemunhas da morte de Moïse Kabagambe / Reprodução)
Novas imagens de câmeras de segurança do circuito de monitoramento do quiosque Tropicália revelaram que outras pessoas estiveram presentes no local onde o jovem, Moïse Kabagambe foi espancado e morto no dia 24 de janeiro deste ano.
A informação foi confirmada na tarde desta terça-feira (09), pela Defensoria Pública do Estado. No vídeo é possível observar que um homem chega a tirar uma foto da vítima imobilizada.
Durante as agressões, a venda de bebidas no quiosque onde ocorreram as agressões continuou normalmente, mesmo com o corpo de Moïse estendido no chão sendo brutalmente atacado com pauladas.
A divulgação da filmagem foi um pedido da família de Moïse Kabagambe durante de uma audiência pública, com a Comissão de Direitos Humanos, do Senado, em Brasília na última terça-feira (08).
Na sessão realizada por vídeo conferência. Os parentes do congolês defenderam que a gravação das agressões foi editada e, que mais pessoas estão envolvidas na morte do jovem.
Segundo os familiares, nas imagens é possível identificar outros agressores. Senadores membros da Comissão de Direitos Humanos disseram que virão ao Rio para um novo encontro com a família do congolês.
Moïse Kabagambe foi espancado até a morte depois de cobrar R$ 200 por duas diárias de trabalho não pagas no quiosque Tropicália, na orla da Barra, na Zona Oeste.
Até agora, três homens foram presos pela morte do rapaz. Segundo a polícia, um dos capturados é vendedor de caipirinhas na praia e foi detido em Paciência, também na Zona Oeste.
Ele foi identificado apenas como Fábio Silva. Ainda de acordo com a polícia, Fábio confessou aos agentes que deu pauladas no congolês. Ele estava escondido na casa de parentes.
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