Bruno Henrique relata dificuldades na altitude: ‘Desumano’

A derrota para o Bolívar, nesta quarta-feira (24), pôs fim a uma invencibilidade de 22 jogos do Flamengo em 2024. Mas o maior pesadelo dos rubro-negros foi mesmo jogar na altitude de 3.600 m, em La Paz. De acordo com o atacante Bruno Henrique, atuar no local é um desafio que chega a ser desumano, pelo ar rarefeito e a enorme dificuldade no domínio e na velocidade da bola.

Bruno Henrique defende necessidade de vencer em casa (FOTO: Marcelo Cortes/Flamengo)

Na análise de Bruno Henrique, o Flamengo jogou melhor quando passou a atuar menos espaçado. Mas, na base dos lançamentos longos e bolas na área, tudo se tornou mais difícil. Aliás, os dois gols do Bolívar saíram em jogadas desta natureza, um em cada tempo. Para o camisa 27, será essencial aproveitar os jogos restantes em casa, contra o Millonarios e o próprio Bolívar, para chegar à classificação para as oitavas de final da Libertadores:

“Quando a gente aproximava e jogava perto, conseguia fazer alguma coisa. Mas quando começou a bola longa, é mais difícil de dominar, ela corre muito. Então, agora são os jogos em casa, a gente tem que vencer, porque é o que nos resta. Acho que a equipe, um pouco modificada, dificultou um pouco. Temos que colocar na cabeça que Libertadores é difícil, jogar na altitude mais ainda, então é vencer os jogos que a gente tem dentro de casa. É um pouco desgastante, não estamos acostumados com altitude, acaba sentindo mais o fôlego ali. Quando precisa, o ar não vem, então é desumano. Mas fazer o quê? É a Libertadores”.

Na competição continental, o Fla volta a campo somente no próximo dia 7, contra o Palestino, fora de casa.