Capital Fluminense
BRT volta a operar após greve, mas passageiros reclamam do serviço
A paralisação durou dois dias e teve fim depois de um acordo entre a Prefeitura e a categoria

Sistema do BRT volta a operar após dois dias de paralisação – Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi
Esta segunda-feira (28) é o primeiro dia útil de funcionamento do BRT após o fim da greve que teve início na última sexta (25). Os motoristas reivindicavam aumento salarial e a readmissão dos funcionários que estavam de licença.
Apesar do retorno do serviço, muitos ainda reclamam da má qualidade. É o caso da Gabriela Rocha que usa o BRT diariamente para ir pro trabalho.
“É precário. A gente costuma pegar carro sem ar-condicionado, muito lotado, não tem um horário que você pegue o BRT e não encontre ele lotado, o serviço é muito ruim”.
No sábado (26) a Prefeitura do Rio e a categoria conseguiram chegar em um acordo. A Procuradoria do Município informou que se os motoristas voltassem a trabalhar, iria reavaliar as demissões. No domingo (27), o sistema retornou com toda a frota.

Estação do BRT de Vicente de Carvalho fechada por conta da greve – Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi
O prefeito Eduardo Paes chegou a publicar nas redes sociais que a paralisação era um locaute, ou seja, quando o serviço é interrompido por iniciativa do empregador, de empresários, o que é ilegal.
