Brasil
Bolsonaro vai depor presencialmente no inquérito que investiga suposta interferência política na PF
Sérgio Moro acusou o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal
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Presidente Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)
O presidente Jair Bolsonaro pretende depor presencialmente no inquérito que apura supostas interferências políticas na Polícia Federal. Antes, ele só se manifestava por escrito. A mudança de posicionamento de Bolsonaro foi informada ao Supremo Tribunal Federal e anunciada em plenário pelo relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira (6).
O STF adiou novamente o julgamento que definiria se o presidente poderia, ou não, prestar depoimento por escrito. Bolsonaro será ouvido no inquérito aberto a partir de denúncias feitas por Sérgio Moro, em 2019. O ex-ministro da Justiça acusou o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal, solicitando relatórios de inteligência e pedindo trocas no comando da corporação.
A análise sobre o formato do depoimento de Bolsonaro começou, em outubro do ano passado, com o voto do então relator, ministro Celso de Mello, que defendeu o depoimento presencial.
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