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Bolsonaro congela metade das emendas de deputados e senadores

Presidente havia sido o maior beneficiado pelas liberações, com 30% do valor total autorizado até o início deste mês

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Foto: Alan Santos/PR

O governo do presidente Jair Bolsonaro liberou as primeiras emendas parlamentares individuais na semana passada. Alegando contingenciamento de recursos, o governo anulou mais da metade dos empenhos de gastos indicados por deputados e senadores.

O presidente havia sido o maior beneficiado pelas liberações, com 30% do valor total autorizado até o início deste mês. Segundo dados do Portal da Transparência, do governo federal, Bolsonaro havia obtido a autorização para gasto de R$ 639,4 mil. Esse valor é referente a duas emendas feitas por ele quando ainda era deputado federal, no ano passado.

Bolsonaro editou um decreto congelando R$ 29,5 bilhões do Orçamento para cumprir a meta fiscal do governo. A medida atingiu mais de 15 áreas. No dia 3 de abril, mais da metade das emendas que já haviam sido empenhados foi anulada.

Além das emendas de Jair Bolsonaro, também foram suspensas indicações no valor de R$ 282,8 mil feitas pelo senador Romário (Pode-RJ), R$ 150 mil do deputado Marcelo Matos (PSD-RJ), R$ 111 mil da deputada Norman Ayub (DEM-ES) e R$ 100 mil do senador Major Olímpio (PSL-SP).