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BNDES e Petrobras fazem parceria para restauração ecológica na Amazônia

O Restaura Amazônia vai destinar R$ 100 milhões, sendo R$ 50 milhões do Fundo Amazônia

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BNDES e Petrobras fazem parceria para restauração ecológica na Amazônia | Foto: Marcos Antônio de Jesus/ Super Radio Tupi

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Aloizio Mercadante, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, durante Entrevista coletiva, na sede do banco, no Centro do Rio, assinaram nesta quarta-feira (13), o protocolo de intenções do Restaura Amazônia do projeto “Arco da Restauração na Amazônia”, que tem por objetivo proteger a área da Floresta Amazônica que vai do Acre ao Pará. A primeira fase do projeto prevê restaurar 6 milhões de hectares até o ano de2030. A segunda fase prevê restaurar outros 18 milhões de hectares até 2050.

Com o aporte da Petrobras, o programa já conta com recursos que chegam a R$ 500 milhões, dos quais R$ 450 milhões provenientes do Fundo Amazônia. O presidente do BNDES falou sobre o assunto. “Destinamos 450 milhões de reais do Fundo Amazônia para impulsionar esse projeto. Que quer plantar árvores nativas em várias áreas dentro desse imenso território. A nossa meta são 6 milhões de hectares de restauro até 2030 e nós temos ali três macro regiões Acre, Amapai e Roraima, Mato Grosso e Tocantins, Pará e Maranhão”, afirmou Mercadante.

A presidente da Petrobras disse que trata-se de um marco significativo na luta contra o desmatamento. “Essa iniciativa que a gente celebra hoje, o ‘Restaura Amazônia”, com investimentos de 100 milhões, é um marco significativo nessa luta contra o desmatamento, o Aloizio já mencionou, a Tereza, a Fabíola, está alinhado, de novo, com os princípios de responsabilidade social da empresa, com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, com as ODSs que endereçam esse, todo esse assunto”, destacou Magda Chambriard.
O Restaura Amazônia conta com a parceria do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e contribuirá para a contenção do desmatamento e a conservação da biodiversidade em terras indígenas, territórios de povos e comunidades tradicionais, unidades de conservação, áreas públicas não destinadas e APPs e reserva legal de áreas de assentamento e de pequenas propriedades rurais.

Além da assinatura do protocolo de intenções do Restaura Amazônia, BNDES e Petrobras também anunciaram projetos selecionados para restauração de biomas no edital Corredores de Biodiversidade, da iniciativa Floresta Viva, que contará com investimentos de R$ 58,6 milhões das duas empresas nos próximos cinco anos.

Foram selecionados 12 projetos de restauração ecológica com área total de 2.744 hectares e fortalecimento da cadeia produtiva da restauração em sete corredores de biodiversidade para a conservação do Cerrado e do Pantanal. Os projetos vão atuar nos estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso Sul, alguns em áreas que sofreram com impacto de período de estiagem e fogo.

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