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Atacante hondurenho negocia com o Vasco e pode ser reforço para 2025
Jogador atuou no Bordeaux, da França, até fevereiro, quando sofreu choque de cabeçaO atacante hondurenho Albert Elis pode ser o novo reforço do Vasco para a temporada de 2025. O jogador defendia o Bordeaux, da França, até o meio deste ano. Mas não renovou o contrato após sofrer um choque de cabeça, que o deixou parado por cerca de nove meses. As conversas entre a diretoria vascaína e o agente do atleta aconteceram nos últimos dias e estão avançando cada vez mais rápido. A informação foi dada primeiramente pela RTI Esporte.
De acordo com as primeiras informações, as conversas entre o estafe do atleta e a diretoria do Vasco estão avançando. O empresário de Elis deve estar no Rio de Janeiro até o começo da próxima semana para fechar negócio. A oferta vascaína deve ser de um contrato de três anos, portanto, até dezembro. Ele não joga desde fevereiro, mas soma passagens pelo Boavista, de Portugal, além de clubes hondurenhos, mexicanos e norte-americanos.
Elis marcou cinco gols em 20 jogos na temporada passada do futebol francês, jogando a segunda divisão nacional pelo Bordeaux. Mas, em fevereiro, um choque de cabeça o deixou em coma e chegou a colocar sua carreira em xeque. Mesmo assim, o jogador de 28 anos retornou a seu país para ficar próximo da família e iniciar sua recuperação. Elis pretende começar 2025 jogando e tem propostas do futebol mexicano e norte-americano.
Pela seleção de seu país, o hondurenho ligado ao Vasco brilhou nas Olimpíadas de 2016, quando chegou às semifinais. Chamado de ‘Panterita’ em Honduras, o atacante tem 13 gols em 64 partidas pela equipe nacional. Seu apelido, que faz lembrar o ídolo vascaíno Donizete, na verdade é uma referência ao compatriota David Suazo, também apodado ‘Pantera’.
Jogador chegou a perder a memória
Um detalhe curioso sobre Elis é que o atleta chegou a sofrer com perda de memória após o acidente que sofreu no começo do ano. Em 24 de fevereiro, o hondurenho chocou-se de cabeça com o zagueiro Gomis, do Guingamp, num jogo da segunda divisão francesa. Ele ficou em coma induzido e correu risco de morte. Submetido a cirurgia, ele acordou uma semana depois, mas esqueceu-se quem era.
“Quando acordei, não me lembrava de que era jogador de futebol. Não me lembrava de que estava na França, não me lembrava de que era hondurenho… Os médicos achavam que seria difícil para mim ficar bem novamente. As duas primeiras semanas foram difíceis, porque mentalmente eu não estava 100%, mas dia após dia comecei a melhorar”, disse Elis, em novembro, ao ‘The Athletic’.
Ele chegou a disputar um amistoso, no mês passado, para voltar ao ritmo de jogo. Desde então, vem atuando com uma espécie de capacete para proteger a cabeça, a exemplo do que fazia o ex-goleiro tcheco Petr Cech.