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Arco Metropolitano: A rota do crime
Inaugurada há seis anos, via expressa da Baixada Fluminense é alvo de diversas ações criminosasInaugurado há seis anos, custando mais de RS 1 bilhão aos cofres públicos, o Arco Metropolitano, que liga Itaboraí ao Porto de Itaguaí, continua sendo uma das rotas principais de criminosos. Os postes, que contam com placas solares, foram danificados e até derrubados. As baterias de litium foram roubadas. Muitas placas de sinalização desapareceram e outras estão apagadas.
O Tupi Móvel percorreu longo trecho da Baixada cortando Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri e Seropédica. Os poucos motoristas que passam pelo local só relatam violência. Muitos já foram vítimas na rota utilizada pelos criminosos. Vários tiroteios entre bandidos e vigilantes já foram registrados no local. Não há policiamento, o que facilita a ação dos bandidos.
O Arco Metropolitano tem cerca de 145 km de extensão. Na última sexta-feira (10), o jornalista, ambientalista, escritor, Alfredo Sirkis, morreu vítima de acidente, na altura de Nova Iguaçu. O carro dele colidiu com um poste. Ao longo da rodovia não há nenhuma câmera para monitorar os veículos. Muitos motoristas descrevem o Arco Metropolitano como a rota do crime.