Após voltar a marcar, torcida pede por fico e Gabigol alfineta diretoria do Flamengo

Gabigol foi o nome da vitória do Flamengo por 2 a 1, de virada, sobre o Criciúma, na tarde deste sábado (20), pelo Campeonato Brasileiro. Após entrar no segundo tempo, o camisa 99 converteu o pênalti que deu o triunfo ao Rubro-Negro, no Mané Garrincha, mas alfinetou a diretoria ao sair do gramado. O ídolo reclamou da falta de palavra em certas conversas, em relação ao tema de sua renovação contratual – vínculo vai até dezembro atualmente.

“A minha vontade todo mundo sabe. Foram acordadas muitas coisas que não foram cumpridas. Não agiram de uma maneira boa, na minha opinião, com um ídolo. As coisas estão em aberto, tudo pode acontecer. O que eu posso fazer é me dedicar ao máximo nos treinos, isso nunca faltou, buscar meu espaço e tentar sempre voltar a ter ritmo de jogo e minutos”, disse, em entrevista ao canal Premiere, da TV Globo.

“A minha confiança é muito grande em mim, sei o que eu posso entregar, o que eu posso fazer. É continuar assim, treinar bastante e ajudar o Flamengo”, enfatizou Gabigol, que balançava a rede desde a goleada por 6 a 1 sobre o Vasco, no Maracanã. Inclusive, o lance do pênalti fez a torcida presente no estádio explodir de alegria, pedindo ao jogador que fique no clube.

“Em todos os lugares aonde vou, sou muito bem recebido. A torcida faz algo maravilhoso comigo, eu nunca esperei ser tão acarinhado assim em todos os momentos, bons e também nos ruins. Tenho entrado e buscado meu espaço, treinado bastante. Mas eu tenho tido poucas oportunidades. Acho que meu último jogo como titular foi há cinco, seis meses. Isso é muito difícil. Às vezes eu tenho entrado, às vezes não. Mas tenho tentado dar meu máximo”, declarou o camisa 99.

Proposta do Palmeiras em mãos

Com vínculo se encerrando em dezembro, Gabigol já pode assinar pré-contrato com qualquer outro clube. E não faltam interessados em trazer o centroavante. Caso, por exemplo, do Palmeiras, que enviou proposta para tê-lo a partir de 2025. Além do Verdão, dois dos três rivais paulistas, Santos e Corinthians, também demonstram desejo de conversar pelo atleta.