Após marquise desabar, prédio da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ ficará fechado por, pelo menos, dez dias

A marquise do prédio da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) da UFRJ, na Ilha do Fundão, Zona Norte do Rio, desabou na última quarta-feira (6). O episódio não deixou feridos e aconteceu devido a um problema na área interna do edifício, no setor onde funcionavam quatro salas de aula do curso de Dança. Pessoas que estavam próximo ao local relataram ter ouvido “estalos” na estrutura pouco antes do desabamento.

Uma nota publicada na tarde desta quinta-feira (7) no perfil da escola em rede social, assinada pelos diretores Katya Gualter e Alexandre Palma. Eles informaram que, por precaução, foi determinada a interdição completa do prédio até o próximo dia 17 e que, até lá, as “atividades acadêmicas e administrativas deverão ocorrer de modo remoto, tal como na época da pandemia de Covid-19″. A medida foi justificada com a necessidade de que as “equipes técnicas de engenharia possam avaliar a possível liberação de parte do prédio e tenhamos tempo para tomar novas decisões.”

As reações vieram em longos comentários: “Nossos estudantes estavam em sala de aula, passaram por momentos de desespero e risco de vida (…) Não, não tivemos um pequeno desabamento, foi muito mais que isso!”, escreveu o perfil do Centro Acadêmico das Graduações em Dança da UFRJ.

No início da noite desta quarta-feira (6), técnicos da Defesa Civil municipal estiveram na Cidade Universitária e interditaram parcialmente o local, com isolamento de todo o lado esquerdo da construção. Em nota, o órgão informou que a “UFRJ foi acionada para providenciar os reparos necessários no prédio.”

Também em nota, a universidade informou que acompanha de perto a situação e que fará uma “avaliação das condições estruturais (do prédio), visando garantir a segurança do corpo social da unidade.” As aulas no local foram canceladas por tempo indeterminado e o retorno às atividades dependerá de avaliação técnica e estrutural.