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Capital Fluminense

Antiga casa de Dr. Cícero Penna nos anos 1920 é tombada como Patrimônio Histórico do Rio

Atualmente, prédio funciona como Escola Municipal, a desejo do antigo dono

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Casa de Cícero Penna pode tornar Patrimônio do Rio. Foto: Reprodução Internet

Casa de Cícero Penna pode tornar Patrimônio do Rio. Foto: Reprodução Internet

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nessa terça-feira (11), por unanimidade e em discussão única, o projeto de lei de autoria do deputado Dionísio Lins (PP) que considera o prédio da escola municipal Cicero Penna, em Copacabana, Zona Sul da cidade, como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio do Janeiro, para fins de preservação. Com isso, o imóvel não poderá sofrer nenhum tipo de alteração estrutural ou ser comercializado, mantendo assim viva uma das maiores memórias culturais da cidade. O governador tem agora 15 dias para sancionar ou não.

De acordo com o parlamentar, a finalidade da proposta é manter a característica do prédio, considerado histórico pela sociedade acadêmica e pelos moradores do bairro.

“Na década de 20, antes de morrer, o Dr. Cícero Penna deixou registrado em cartório o desejo de que o imóvel onde morou por muitos anos com a família, fosse doado para a prefeitura para se tornar uma escola pública. Hoje, o colégio é considerado um dos mais tradicionais e conceituados do município, com ensino e professores de qualidade e a participação ativa da comunidade”, argumentou o parlamentar.

Escola Municipal Doutor Cícero Penna, em Copacabana - Foto: Reprodução

Escola Municipal Doutor Cícero Penna, em Copacabana – Foto: Reprodução

A decisão de doar o prédio partiu do próprio Cícero Penna, que sofria de câncer no estômago e já estava no final de sua vida, quando alterou o testamento após ter visto -deitado de sua cama – seus familiares experimentando os fraques e casacas de que tanto gostava, como se estivessem dividindo antecipadamente seu espólio.

Em 1960, o palacete foi demolido pelo ex-governador Carlos Lacerda e abrigou a Embaixada de Cuba. A família recorreu e o imóvel voltou a funcionar como escola por decisão da justiça.

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