‘Alô, mamãe’, Agnaldo Timóteo, uma das vozes mais bonitas do Brasil é o homenageado do Sentinelas da Tupi

(Foto: Talita Giudice/ Divulgação: Super Rádio Tupi)

Agnaldo Timóteo Pereira nasceu em 16 de outubro de 1936, em Caratinga, no interior de Minas Gerais. Desde pequeno, se interessava por música e se apresentava em circos que passavam pela cidade.

Nas rádios de Caratinga, Governador Valadares e Belo Horizonte, Agnaldo ficou conhecido como o Cauby mineiro. Aliás, foi na capital mineira que conheceu a cantora Ângela Maria em um show. A artista o aconselhou a vir para o Rio de Janeiro, o empregou como motorista e o incentivou a cantar.

Desde então o Brasil ganhou um cantor virtuoso que nos deixou fisicamente, no último sábado.

Como o país se despediu de Agnaldo Timóteo?

Agnaldo Timóteo faleceu no último sábado, aos 84 anos, vítima de complicações da Covid-19. O cantor deixou um enorme legado de sucessos na música brasileira e uma legião de fãs, que jamais irão esquecê-lo. Ao longo da trajetória artística, vários sucessos tornaram Agnaldo uma das vozes mais admiradas e queridas do Brasil. Entre as composições que o imortalizaram, estão “Ave Maria”, “Mamãe” e “Os Verdes Campos de Minha Terra”. No total, Agnaldo Timóteo gravou mais de 50 discos. Considerado por Timóteo uma das grandes vozes do país, o xará, Agnaldo Rayol, fala da triste despedida do amigo.

Outro ícone da música brasileira, Elza Soares, também presta homenagens a Timóteo.

Dentre as inúmeras entrevistas que Agnaldo Timóteo concedeu, a Super Rádio Tupi teve o privilégio de recebê-lo no programa De Frente Com Elas, com Isabelle Benito e Márcia Pinho, no que seria a sua última fala à imprensa. A Jornalista Márcia Pinho relembra.

A comunicadora Isabelle Benito também fala da importância de ter feito a última entrevista com Timóteo.

Porém, Agnaldo não se limitou a carreira nos palcos. Em 1982, começou na vida política ao ser eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro. Em 1994, voltou a ser eleito como deputado federal. Foi eleito vereador do Rio em 1996 e, em 2004, pela cidade de São Paulo. No primeiro discurso, ele pegou um telefone e disse: “Alô, mamãe”. Agnaldo era sem dúvidas um dos maiores cantores deste país e sabia disso.