Alerj envia ofício à Faetec para apurar denúncias de merenda estragada

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), enviou, nesta segunda-feira (10), um ofício à Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), após receber fotos que mostram bolos mofados e leite fermentado com larvas. As imagens foram feitas por estudantes de duas unidades da Faetec – de Niterói, na Região Metropolitana e de Bacaxá, no município de Saquarema, na Região dos Lagos. O documento solicita que a Fundação tome as medidas necessárias para o fornecimento de alimentos em condições de consumo.

Além disso, a Alerj pediu que a empresa responsável pelo abastecimento da merenda seja fiscalizada. O presidente da Comissão de Educação, deputado Flávio Serafini, do PSOL, alertou que os alimentos estragados poderiam ter causado uma intoxicação em dezenas de alunos.

“É inaceitável que nas escolas públicas do estado do Rio de Janeiro estejam servindo alimentação estragada. E o que nos chama atenção é de que foi um processo em larga escala que poderia ter significado intoxicação alimentar de dezenas de alunos. A direção da Faetec informou que os produtos estavam dentro da validade, então por que estavam estragados? Esse fornecimento tem que ser fiscalizado. Ou está havendo más condições no armazenamento ou está se comprando produtos de baixa qualidade”, comentou.

O parlamentar disse, ainda, que está pedindo esclarecimentos adicionais à direção da Faetec:

“Não vamos permitir que comidas estragadas sejam servidas para nossos estudantes. Eles merecem alimentação adequada para conseguirem dar continuidade ao seu processo de estudo”.

A Comissão de Educação também acionou o Conselho Regional de Nutrição-CRN. A Alerj solicitou também um parecer sobre as condições dos alimentos servidos nas unidades da Faetec e um levantamento do déficit de nutricionistas na rede da Fundação.