Rio
Alerj discute prisões injustas por falha no reconhecimento facial
Segundo a deputada Dani Monteiro, é urgente a discussão desse tema para que injustiças sejam evitadas
Fachada da Alerj (Foto: Divulgação/Alerj)
A Comissão de Defesa de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio realiza, nesta sexta-feira (8), audiência pública para discutir casos de prisões realizadas injustamente, a partir de reconhecimento fotográfico. Segundo a deputada Dani Monteiro, do Psol, presidente da Comissão, é urgente a discussão desse tema para que injustiças sejam evitadas.
“É urgente a discussão desse tema para que possamos evitar que arbitrariedades e injustiças sigam ocorrendo em nosso estado sem que nos demos conta do que isso pode representar para a vida de famílias inteiras, além da vítima. Essa audiência faz parte de um movimento que a CDDHC vem fazendo e que envolve desde a escuta das vítimas até requerimento de informação ao secretário de Polícia Civil sobre o uso desse reconhecimento por foto para embasar encarceramentos. O método é seletivo racialmente, já que homens negros são a maioria”, pontuou Dani Monteiro.
Entre os convidados confirmados estão o delegado de Polícia Civil Gilbert Stivanello; o Núcleo de Direitos Humanos do MPRJ; a Ouvidoria da Defensoria Pública; o Instituto de Defesa da População Negra (IDNP); e coletivos como Coalizão Negra e Movimento Negro Unifcado (MNU), além de vítimas e familiares atendidos pela CDDHC.
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