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Alerj aprova projeto de lei que determina que 11 de abril é o ‘Dia da Portela’

Projeto agora segue para o governador que tem 15 dias para sancioná-lo ou não

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Alerj aprova projeto de lei que determina que 11 de abril é o 'Dia da Portela' (Foto: Thamiris Teza/ Super Rádio Tupi)

A Assembleia Legislativa aprovou na tarde desta terça-feira (19), em segunda e ultima discussão, projeto de lei de autoria do deputado Dionísio Lins (Progressista), que determina que a partir de agora no dia 11 de abril seja comemorado o “Dia da Portela”. O projeto agora segue para o governador que tem 15 dias para sancioná-lo ou não.

De acordo com o parlamentar, a finalidade é a de estimular o turismo, divulgar a cultura e difundir o samba e suas especificidades, aquecendo a economia da Zona Norte, principalmente Oswaldo Cruz, Madureira e os bairros do entorno, estimulando a geração de empregos diretos e indiretos, além da venda de produtos.

“Não temos como negar que o Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela é uma das maiores escolas de samba não só do Rio de Janeiro, mas de todo o país. E agora, ao comemorar 100 anos, nada mais justo de se eternizar essa data no calendário oficial de nosso estado”, afirmou.    

A Portela detém o posto de maior campeã do carnaval do Rio de Janeiro com 22 títulos (1935, 1939, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1946, 1947, 1951, 1953 ), quando conquistou o primeiro supercampeonato; e nos anos de 1957, 1958, 1959, 1960, 1962, 1964, 1966, 1970, 1980, 1984 e 2017), e é carinhosamente chamada de “A Majestade do Samba”, formando com a Deixa Falar e Mangueira, a tríade das escolas fundadoras do carnaval carioca.

Fundada oficialmente como um bloco carnavalesco chamado Conjunto Oswaldo Cruz, em 11 de abril de 1923, no bairro de Oswaldo Cruz, ano de criação do bloco “Baianinhas de Oswaldo Cruz”, ela já trazia o embrião da primeira diretoria portelense, com Paulo da Portela, Alcides Dias Lopes (mais conhecido como “Malandro Histórico”), Heitor dos Prazeres, Antônio Caetano, Antônio Rufino, Manuel Bam Bam Bam, Natalino José do Nascimento (o “seu Natal”), Candinho e Cláudio Manuel. A escola teve seu nome mudado por duas vezes – “Quem Nos Faz é o Capricho” e “Vai Como Pode”, até assumir definitivamente a denominação Portela, em meados da década de 1930.

Além da relevância para o carnaval carioca, a Portela firmou-se como um dos grandes celeiros de compositores do samba, comprovado por sua ativa e tradicional Velha Guarda. Entre bambas portelenses ao longo de sua história, destacam-se além dos fundadores Paulo da Portela e Antônio Rufino, os sambistas Aniceto da Portela, Mijinha, Manacéa, Argemiro, Alberto Lonato, Chico Santana, Casquinha, Alcides Dias Lopes, Alvaiade, Colombo, Picolino, Candeia, Waldir 59, Zé Ketti, Wilson Moreira, Monarco, Noca da Portela, Paulinho da Viola, entre outros. A partir de 2013, Monarco passou a ocupar o posto de presidente de honra da Portela.

“A quadra da escola em Madureira é considerada um dos grandes pontos culturais do Rio de Janeiro, recebendo milhares de visitantes do Brasil e do mundo durante todo ano”, disse Dionísio.

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