Rio
Agora é lei: Intendente Magalhães é Patrimônio Cultural e Imaterial da cidade
De acordo com a parlamentar Vera Lins, a finalidade é a de resguardar e preservar a cultura, a música e a história do samba
A passarela do samba da Avenida Intendente Magalhães, em Campinho, na Zona Norte da cidade, é a partir desta quarta-feira (8), Patrimônio Cultural e Imaterial do Rio de Janeiro. Isso é o que determina a lei n° 8156, de autoria da vereadora Vera Lins (Progressista), promulgada hoje.
De acordo com a parlamentar, a finalidade é a de resguardar e preservar a cultura, a música e a história do samba, em um local que sempre foi um verdadeiro palco de nossa cidade e uma passarela de acesso para das escolas das séries prata e bronze, em direção a Marquês de Sapucaí.
“Há 18 anos que as escolas de samba para chegarem à elite do Carnaval carioca, obrigatoriamente passam pela Intendente Magalhães arrastando milhares de foliões dos bairros de Madureira, Campinho, Praça Seca e de seu entorno, que lotam as arquibancadas montadas provisoriamente para assistirem o desfile de suas agremiações; tanto que a própria Riotur considera o local como uma verdadeira Passarela do Samba”, disse.
A estrada Intendente Magalhães é na verdade uma via que liga os bairros de Madureira até ao Campo dos Afonsos, e que passa por Campinho, Oswaldo Cruz, Marechal Hermes e Vila Valqueire; e seu nome é em homenagem ao Tenente-coronel Carlos José de Azevedo Magalhães, que herdou as terras onde a estrada está hoje localizada. Somente em 1989, que o local começou a realizar os desfiles de Carnaval juntamente com a Federação dos Blocos.
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