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“A oncologia é um desafio, mas pode ter uma resposta melhor pelo SUS”, destaca ministra Nísia Trindade
A declaração foi dada em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, durante a inauguração de novas instalações do Hospital Alcides Carneiro
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que apesar da complexidade da oncologia, o Sistema Único de Saúde (SUS) possui capacidade de dar melhores respostas à população brasileira. Ela ressaltou que o programa “Mais Acesso a ESpecialistas” é parte essencial no processo de redução de filas. A declaração foi dada, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, durante a inauguração de novas instalações do Hospital Alcides Carneiro. Ao todo, serão abertos 87 leitos para o tratamento de câncer e acolhimento às gestantes, puérperas e bebês.
“Precisamos garantir que não haja um grande tempo de espera e essa é a meta do programa Mais Acesso a Especialistas. É isso que vamos fazer juntos para melhorar a condição de atendimento e para reduzir o sofrimento dos pacientes. Isso é SUS na prática”, frisou. Nísia ponderou que o programa é uma das prioridades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Ministério da Saúde.
A ministra reafirmou que tem trabalhado para fortalecer o SUS. “A principal característica da rede pública é fazer a diferença de forma concreta na vida do povo brasileiro. O SUS é uma grande conquista da nossa população, mas o que importa é o que ele representa de forma concreta na vida das pessoas”, concluiu.
O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, destacou que o apoio do Ministério da Saúde tem sido fundamental para o fortalecimento do SUS na cidade e no hospital. “Desde 2017, o hospital entrou num processo de decadência. Encerramos isso agora com essa obra que é a mais importante da história da unidade. Isso faz parte da consolidação do SUS, a população vai se apropriando e o SUS vai se consolidando como um direito de todos nós brasileiros”, salientou.
Agora, toda a linha de cuidados dos pacientes oncológicos passará a ser oferecida no hospital, desde o diagnóstico, exames, cirurgias e, agora, quimioterapia. O espaço tem capacidade de atender 1.100 pessoas por mês. Para a nova unidade oncológica, o ministério fez uma contratualização no valor de R$ 910 mil por ano.
Além disso, a população petropolitana passará a contar com a Casa da Gestante, Bebê e Puérpera. Com uma maternidade que já é referência na cidade para partos pelo SUS, o hospital agora ganha um espaço que funciona como lar temporário às mães e recém-nascidos.
O secretário municipal de Saúde de Petrópolis, Ricardo Patuléa, destacou que a saúde pública da cidade ficou mais forte com o apoio do governo federal. “É aqui que nascem a maior parte do petropolitanos, já que temos a maior maternidade pública da região”, revelou.
O espaço oferta acompanhamento pré-natal e pós-parto, as puérperas receberão no local orientação sobre amamentação, cuidados com o bebê, hospedagem, alimentação e suporte psicológico e social. No total, serão disponibilizados 18 leitos para as mães e 18 leitos para os bebês. O serviço é voltado às famílias de baixa renda, mães adolescentes, gestantes de risco ou com doenças crônicas, entre outras.