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Fiocruz traça panorama da tuberculose drogarresistente na pandemia
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 465 mil pessoas foram recentemente diagnosticadas com TB resistente aos medicamentos em 2019.Lançado pelo Centro de Referência Professor Hélio Fraga da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, o Boletim Epidemiológico de Tuberculose Drogarresistente apresenta um panorama da enfermidade no Brasil e chama a atenção para os desafios no controle e enfrentamento à doença em meio a pandemia. Os indicadores revelam redução no número de casos de TBDR diagnosticados em 2020 e 2021, em comparação com 2019, em decorrência do cenário da Covid-19.
Baseado em dados do Sistema de Informação de Tratamentos Especiais da Tuberculose, o documento analisa os principais indicadores epidemiológicos entre casos notificados, no período entre 2019 e 2021, no Brasil e no Centro de Referência Professor Hélio Fraga, com ênfase no contexto social e demográfico, envolvido no adoecimento e manejo da tuberculose drogarresistente no país. Quanto ao padrão de resistência, o Boletim destaca que os casos resistentes ao antibiótico Rifampicina e multirresistentes representaram a maioria entre os notificados.
Embora abaixo do preconizado, o sucesso terapêutico foi mais frequente na maior parte dos casos, em ambas as realidades analisadas. A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. A doença ainda persiste como um grave problema de saúde pública no Brasil.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 465 mil pessoas foram recentemente diagnosticadas com TB resistente aos medicamentos em 2019. Destas, mais de 60% não conseguiram obter acesso ao tratamento.
Para marcar a data, o Castelo da Fiocruz será iluminado de vermelho nesta quinta-feira (24/3), Dia Mundial de Combate à Tuberculose