Brasil
50 anos do último jogo de Pelé pela seleção brasileira
Entre 1957 e 1971, tempo que o Rei vestiu a amarelinha, ninguém ganhou mais Copas do Mundo que eleNeste domingo (18), completam-se 50 anos da última partida de Pelé com a camisa da Seleção Brasileira. No dia 18 de julho de 1971, o Rei disputou um representando a Canarinha em um amistoso contra a Iugoslávia, ainda no antigo Maracanã. Cerca de mais de 138 mil pessoas choravam e pediam compulsivamente para que o camisa 10 não largasse a seleto grupo, mas o melhor jogador da história do futebol não mudou de ideia.
Naquele dia, o Brasil empatou em 2 a 2 com os iugoslavos. Os gols dos donos da casa foram marcados por Rivelino e Gérson. Porém, ganhar ou perder era o que menos importava naquela altura, já que o que o povo brasileiro mais desejava era ver o maior artilheiro da Seleção continuando sua jornada pelo time verde-amarelo.
Entre os anos de 1957 e 1971, período em que Pelé vestiu a amarelinha, ninguém ganhou mais Copas do Mundo do que o craque. O Rei também tem a incrível marca de 1.281 gols feitos em sua vitoriosa carreira, além de colecionar mais de 50 títulos, incluindo o Santos, equipe na qual marcou época. Considerando apenas os jogos oficiais, fez 77 gols pelo Brasil em 92 partidas.
Edson Arantes do Nascimento estreou na Seleção com apenas 16 anos, em 1957, e se transformou no maior do esporte. Conquistou três Copas, em 1958 (na Suécia), em 1962 (no Chile) e em 1970 (no México) e participou de inúmeras partidas importantes com a Canarinha.
Comentarista da Super Rádio Tupi, Rubem Leão disse que Pelé foi único no mundo do esporte e que muitos amantes do futebol passaram a gostar e sentir carinho pela modalidade justamente pelas mágicas jogadas protagonizadas pelo Rei, que ganhavam o coração dos torcedores. Além disso, afirmou também que provavelmente não surgirá nenhum atleta que se iguale ao craque tricampeão mundial.
Ouça a opinião de Rubem Leão, na íntegra:
Apresentador do Bola em Jogo e figura importante na imprensa esportiva, Gilson Ricardo também comentou sobre esta data que marca 50 anos da última vez em que Pelé vestiu a camisa da Amarelinha. Segundo ele, o camisa 10, assim como Garrincha, é um das pouquíssimas estrelas da história do esporte que jamais serão igualadas e enfatizou que se sente honrado por ter tido a oportunidade de assistir de perto o jogador atuando em campo.
Ouça a opinião de Gilson Ricardo, na íntegra:
Ídolo do Vasco e um dos maiores atletas atacantes da história do clube, Roberto Dinamite contou que, na época, estava nas categorias de base, dando início a sua carreira, e ficou feliz e triste ao mesmo tempo. Ou seja, contente por poder estar assistindo ao Rei e chateado por saber que o craque não estaria mais com o grupo verde-amarelo nas copas e competições. Entretanto, fez questão frisar que Pelé merece essa homenagem e esse reconhecimento por tudo que ele fez no futebol.
Ouça a opinião de Roberto Dinamite, na íntegra: