Sentinelas 15:55h
Tragédia que deixou centenas de mortos em Petrópolis completa 1 mês
Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi Especial desta terça-feiraA tragédia de Petrópolis, na Região Serrana, que deixou mais de 200 mortos, completa nesta terça-feira (15), um mês. O que os moradores da cidade tem feito para retomarem suas rotinas? E os parentes de quem perdeu a vida no desastre, como andam?
Nesta terça (15), o Sentinelas Especial da Tupi aborda o assunto, e traz também os relatos de quem cobriu de perto essa fatídica história.
Há exatamente um mês, a cidade de Petrópolis, na Região Serrana, era castigada por um forte temporal que deixou até o momento 233 mortos. Quatro pessoas seguem desaparecidas na maior tragédia já registrada na cidade.
Uma das imagens marcantes da tragédia aconteceu no Rio Quitandinha, que praticamente engoliu dois ônibus. Um dos principais personagens pós-temporal, foi Leandro da Rocha, pai do estudante Gabriel, de 17 anos, um dos passageiros do ônibus.
Leandro percorreu rios e bairros, juntou à voluntários para tentar localizar o corpo do filho. O repórter Cyro Neves acompanhou de perto o trabalho desse pai e conta o que viu durante a cobertura desse caso.
A repórter Tatiana Campbell, que também cobriu o desastre relata do que viveu em Petrópolis.
Esta foi a pior chuva registrada em Petrópolis desde 1932, quando o Instituto Nacional de Meteorologia começou a fazer medições.
O total de chuva em três horas chegou a 258 milímetros.
O eletricista Adilson Carvalho, morador de Petrópolis, fala sobre as perdas que viveu após a tragédia.
Artur Gomes, Psicólogo Cognitivo Comportamental, fala sobre a importância de viver o luto.
Em outros tempos, Petrópolis estaria se preparando para celebrar 179 anos, amanhã. Hoje, no entanto, o clima não é de comemoração e, sim, de recuperação da rotina da cidade após a catástrofe.
Gerardo Portela, Engenheiro Especialista em Riscos e Segurança fala que é importante investir em políticas de habitação.
O governador Cláudio Castro participa, nesta terça-feira (15), de uma missa em homenagem às vítimas da tragédia. A cerimônia será celebrada no Palácio Guanabara, às 17h, pelo bispo diocesano de Petrópolis, Dom Gregório Paixão.