Rio celebra 100 anos de Millôr Fernandes

“Esta é a verdade: a vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito.”  “Esnobar é exigir café fervendo e deixar esfriar”. Estas são apenas algumas das inúmeras frases do escritor, desenhista, humorista, dramaturgo, tradutor e jornalista brasileiro Millôr Fernandes, que se vivo estivesse, completaria nesta quarta-feira (16), 100 anos.

Carioca, Millôr começou a trabalhar com aproximadamente 14 anos de idade, na revista O Cruzeiro, e, em 1953, aos 20, iniciou sua carreira como dramaturgo. Falecido em março de 2012, ele dedicou a maior parte de sua vida à escrita. Além das frases memoráveis, produziu peças que fizeram história no teatro brasileiro, como “Liberdade, liberdade” em parceria com Flávio Rangel e “É…”, uma das obras mais famosas do escritor. O humor e ironia caracterizam a sua obra. O espírito provocativo leva leitores e leitoras, além do público de teatro, a refletirem sobre a realidade e saírem da zona de conforto do dia a dia.

Salve Millôr Fernandes!

Em mais de 70 anos de carreira, Millôr publicou mais de 30 livros, escreveu mais de 30 peças, desenhou charges históricas e traduziu dezenas de textos.

O professor e historiador, Luan Ribeiro, fala sobre o escritor.

A crítica sociopolítica marca o trabalho de Millôr Fernandes. O professor Luan Ribeiro ressalta.

Os poemas de Millôr levantam questões, intrigam e fazem pensar. O comunicador Sérgio Luiz homenageia.

A praia do Arpoador, na Zona Sul do Rio, era um dos lugares preferidos de Millôr e uma estátua em homenagem a ele foi instalada no calçadão. Hoje, centenário do escritor, o repórter Thalyson Martins, foi até o local conferir a movimentação.

E para encerrar a nossa homenagem, mais um poema de Millôr na voz do comunicador Sérgio Luiz.

Parabéns, Millôr!