Sentinelas 15:55h
Retomada da economia e expectativa para o natal
Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi, desta segunda-feiraOs consumidores podem se preparar para um fim de ano com os preços dos itens da ceia de Natal mais salgados. O desemprego deve continuar crescendo e, com a redução do valor do auxílio emergencial pela metade — de R$ 600 para R$ 300 reais —, muitas famílias precisarão ser criativas na hora de escolher o que colocar à mesa e também optar por singelas lembrancinhas no momento de presentear.
Como os especialistas analisam o cenário econômico no período natalino em meio à Pandemia?
A inflação oficial está em escalada desde junho, puxada pela alta dos preços dos alimentos. Especialistas afirmam que a indústria trava uma queda de braços ao repassar os custos para a tabela de preços, principalmente, diante de disparada do dólar, que encarece os itens importados já tradicionais na mesa das festas de fim de ano.
O economista Gilberto Braga diz que a Pandemia da Covid-19 reprimiu a demanda, mas que o décimo terceiro salário vai movimentar o mercado apesar dos limites que a alta do dólar impõe.
O economista da FGV, Mauro Rochlin, afirma o preço dos alimentos superou a inflação e pede sensatez aos consumidores.
As consumidoras conscientes Teresa Lomba, de 52 anos, e Andressa Advíncola, de 23, já se planejaram para enfrentar as limitações financeiras deste Natal.
Rafael Zanderer, economista do Instituto Fecomércio, atribui a recuperação da economia a ações do governo, mas diz que há dúvidas sobre o futuro.
O especialista em finanças, Gilvan Bueno reforça a ideia de que é preciso ser criativo na hora da crise e dá algumas dicas.
Os empresários do estado do Rio de Janeiro estão prevendo um Natal mais modesto em 2020. De acordo com pesquisa realizada com comerciantes fluminenses pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises, o volume de pedidos deve diminuir este ano.
49,7% dos empresários que farão encomendas, afirmam que pedirão volume menor do que em 2019. 27,2% pedirão quantidade igual e 23,1% disseram que encomendarão mais produtos este ano.