Sentinelas 15:55h
Poder Público adota medidas de amparo aos mais pobres em meio à crise do coronavírus
Confira o que foi destaque no Sentinelas desta terça-feiraEm meio à pandemia do novo coronavírus, o poder público tem adotado medidas emergenciais para que os mais pobres não fiquem desamparados. Entre as várias ações, estão confecções de máscaras; distribuição de cestas básicas; e mutirões humanitários.
Essas medidas são somadas a outras, adotadas pela sociedade, para que se possa ajudar ao próximo. Todas, possuem um viés em comum: a solidariedade.
Costureiras de 25 comunidades do Rio irão produzir mais de 1 milhão de máscaras de pano. A iniciativa é da prefeitura do Rio e as máscaras serão entregues em estações de trem, metrô e BRT.
Ao todo, serão mobilizadas cerca de seiscentas costureiras, sendo quinhentas de comunidades como Rocinha, Maré, Vidigal, Alemão e Pavão-Pavãozinho. Outras costureiras fazem parte de um grupo de artesãs.
Segundo a prefeitura, essas mulheres receberão uma ajuda de custo e todo o material para a confecção das máscaras. Tia Ju, Secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, fala sobre a medida.
A Prefeitura do Rio, também por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, retomou nessa segunda-feira, a distribuição de cestas básicas para os taxistas auxiliares, aqueles que pagam diárias.
Desta vez, os contemplados serão os que têm entre 50 e 59 anos de idade.
Os ambulantes legais também estão dentro do projeto das cestas básicas.
No domingo, a prefeitura iniciou a entrega dos Cartões Cesta Básica às famílias de alunos da Rede Municipal de Ensino cadastradas no Bolsa Família e no Cartão Família Carioca. Foram entregues 1.600 cartões em 5 unidades da Zona Oeste.
Ao longo do mês, serão beneficiadas 140 mil famílias cadastradas nos programas sociais. Elas serão convocadas pela Secretaria Municipal de Educação para que compareçam às unidades escolares, de forma escalonada, sem que haja aglomeração.
Além da crise de saúde pública e econômica, o novo coronavírus evidência, no Brasil, e no Rio de Janeiro, a crise social.
Onde a desigualdade fica clara com as dificuldades do dia-a-dia. O jornalista Luiz Ribeiro faz uma análise.