Partidos querem reduzir cotas de participação de mulheres e pessoas negras na política - Super Rádio Tupi
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Sentinelas 15:55h

Partidos querem reduzir cotas de participação de mulheres e pessoas negras na política

Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi Especial desta quinta-feira

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Partidos querem reduzir cotas de participação de mulheres e pessoas negras na política (Foto: Erika Corrêa/ Super Rádio Tupi)
Partidos querem reduzir cotas de participação de mulheres e pessoas negras na política (Foto: Erika Corrêa/ Super Rádio Tupi)

Proporcionalidade, diversidade, representatividade. Conquistas recentes elevaram estes termos e colocaram como características importantes para uma democracia consistente. A população global está quase igualmente dividida entre homens e mulheres, mas na representação política, a média mundial da participação feminina em parlamentos é de apenas 26,4%. O dado é da IPU, uma organização global dos parlamentos nacionais que conta com a adesão de 178 países, incluindo o Brasil.

Desde 1997, a Legislação brasileira exige que os partidos políticos apresentem chapas de candidaturas ao Legislativo com pelo menos 30% de mulheres candidatas e ao longo das décadas, também foram implementadas outras políticas afirmativas adicionais. Porém, partidos políticos brasileiros vêm pleiteando uma diminuição nas cotas referentes a mulheres e pessoas negras na política.

Qual o impacto desta medida para o cenário sociopolítico do país?

A disparidade nos números na proporção de homens e mulheres na política foram constatados nas eleições de 2022, quando somente 91 mulheres foram eleitas deputadas federais, o que corresponde a 17,7% da totalidade das 513 cadeiras disponíveis.

O advogado especializado em Direito Público, Lucas Fernandes, fala sobre a redução no percentual de mulheres e negros na política nacional.

A cientista social e ex-deputada estadual, Mônica Francisco fala sobre as providências a tomar para que não haja redução de 30% para 15% na cota de participação de mulheres e negros na política.

Mônica Francisco ressalta o que chamou de contrassenso.

A Comunicadora Isabelle Benito também comentou esta possível medida