Sentinelas 15:55h
No Dia da Árvore, Brasil tem pouco a comemorar diante do recorde de desmatamento no país
Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi Especial desta quarta-feiraNesta quarta-feira (21), o Brasil comemora o Dia da Árvore, este vegetal lenhoso, grande e a quem devemos a manutenção da vida. No entanto, o nível de desmatamento da floresta Amazônica, que em agosto deste ano explodiu em relação ao mesmo período do ano passado deixa pouco a celebrar. Foram derrubados 1.661 quilômetros quadrados de floresta, um aumento de 81% em relação aos dados de 2021. O índice é o segundo maior do histórico recente do bioma, que reúne a vida vegetal e animal.
A área desmatada é comparável ao tamanho da cidade de São Paulo.
O Dia da Árvore comemorado em 21 de setembro, marca o início da primavera, que se iniciará amanhã. O objetivo principal da celebração é conscientizar a sociedade a respeito da importância das árvores para o meio ambiente e para os seres vivos como um todo.
O ambientalista Mário Moscatelli fala sobre o importante trabalho das florestas para todos os organismos vivos.
Além do desmatamento, as queimadas também tem uma marca preocupante. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, a Amazônia registrou 33 mil focos de queimadas no mês de agosto deste ano, o que representa um aumento de 18% em relação a agosto de 2021.
Mário Moscatelli ressalta a magnitude da Floresta Amazônica.
Moscatelli destaca a importância vital das árvores.
A Secretaria do Ambiente e Clima, através do programa Refloresta Rio e do Centro de Educação Ambiental, em comemoração ao Dia da Árvore promoveu nesta quarta-feira (21), ações de plantio no Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, Zona Sul da cidade, e na Floresta da Posse, em Campo Grande, Zona Oeste.
O Vice-prefeito do Rio e secretário do Ambiente e Clima, Nilton Caldeira, destaca.
O engenheiro florestal e presidente da Fundação Macatur, de Cachoeiras de Macacu, Paulo Schiavo Junior, celebra a árvore hoje e sempre.