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Ministério da Saúde suspende vacinação de adolescentes sem comorbidades, mas Rio garante imunização para hoje e amanhã
Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi desta quinta-feira
Após o Ministério da Saúde anunciar anteriormente, que os adolescentes seriam os últimos a serem vacinados contra a Covid-19, uma nova nota técnica, publicada na noite desta quarta-feira (16), recomenda que o público de 12 a 17 anos, sem comorbidades, não sejam imunizados. De acordo com o documento, somente aqueles que apresentarem deficiência permanente ou que estejam privados de liberdade, podem receber o imunizante.
Quais as causas e consequências desta nova medida?
A suspensão da vacina contra a Covid em adolescentes sem comorbidades, pelo Ministério da Saúde, foi recebida com surpresa pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Segundo a pasta, a equipe técnica vai discutir o assunto em reunião marcada para a tarde de hoje.
O Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, fala sobre o novo posicionamento do Ministério.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, a vacinação dos adolescentes de 14 anos, marcada para esta quinta e sexta-feira será mantida. O doutor Chebabo ressalta.
Representantes do Ministério da Saúde estão reunidos, agora, em uma coletiva para à imprensa. O repórter Marcos Antônio de Jesus, está acompanhando e traz mais detalhes. Boa tarde Marcos Antônio de Jesus!
Obrigada, Marcos Antônio de Jesus!
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio disse que a recomendação do Ministério da Saúde, também leva em consideração o momento de escassez de vacinas. Sobre o atendimento aos meninos e meninas de 13 e 12 anos, o tema será submetido na próxima segunda-feira, ao Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19, que irá avaliar as ponderações do Ministério.
Em coletiva na tarde desta quinta-feira (16), em Brasília, o Ministério da Saúde informou que a suspensão da vacinação em adolescentes sem comorbidades, se deu por causa de casos de eventos adversos em pelo menos 1.500 jovens, sendo que há um caso de óbito. De acordo com Marcelo Queiroga, houve registros de adolescentes que foram imunizados com vacinas da Jansen, da AstraZeneca e até mesmo Coronavac, que não são autorizadas pela Anvisa para a faixa etária.