Sentinelas 15:55h
Mensagens de aparelho celular podem ajudar a encontrar crianças desaparecidas em todo país
Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi Especial desta terça-feiraUma lei criada pelo deputado estadual Alexandre Knoploch, no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), definiu a criação do primeiro sistema de alerta, que pode ajudar a solucionar os casos de desaparecimentos de crianças e adolescentes, em todo o país. O chamado “Alerta Pri”, que foi desenvolvido pela Assembleia Legislativa do Rio, com o apoio do Sindicato das Operadoras será usado pela Polícia Civil e torna obrigatória a divulgação de fotos e informações das vítimas pelas companhias de telefonia celular.
Saiba como essa ferramenta pode dar fim as buscas pelas crianças desaparecidas em todo o território nacional.
Só neste ano de 2022, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros da Polícia Civil do Rio, registrou 371 casos de crianças e adolescentes desaparecidos, em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Em todo o ano de 2021, foram 326 registros, com 28 jovens localizados.
Para elevar essa estatística, foi desenvolvido o “Alerta Pri”, com base no modelo americano, de buscas por pessoas desaparecidas, como explica o deputado estadual, Alexandre Knoploch Presidente da CPI das Crianças Desaparecidas da Alerj.
A mensagem de urgência enviada para os aparelhos de telefone celular, vai conter o nome, a idade, as características físicas, o local de desaparecimento e todas as demais informações selecionadas pela Polícia Civil. O cozinheiro, Jorge Costa Félix, pai da primeira criança encontrada com a ajuda da iniciativa, fala da importância da ferramenta.
O objetivo do “Alerta Pri” é agir rapidamente quando esse tipo de crime for registrado no sistema. Além dos Estados Unidos, o sistema também é utilizado em outros 27 países.
O Rio de Janeiro é o primeiro estado do país a contar com esse tipo de tecnologia voltado para combater o desaparecimento de crianças e jovens, como frisa o deputado Alexandre Knoploch.
Nos Estados Unidos, entre 1996, ano da criação do “Alerta Amber”, e 2013, o programa salvou mais de 650 crianças sequestradas. No Estado do Rio, o alerta homenageia Priscila Belfort, desaparecida há 18 anos. Seu real paradeiro é desconhecido até hoje.