Impasse na volta às aulas em meio a Pandemia

A decisão de retomar as aulas presenciais vem dividindo a opinião da comunidade escolar. Quase cinco meses após o início da pandemia do novo coronavírus, que levou ao fechamento de escolas em todo o Brasil desde março, estados e municípios têm discutido a retomada das aulas. O impasse se deve à dificuldade do país em controlar a transmissão da doença e aos riscos envolvidos na medida, já que reabrir escolas significa voltar a aglomerar pessoas em locais fechados. Reabrir ou não reabrir, quais os riscos desta questão?

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou neste domingo, o pedido do Ministério Público e da Defensoria Pública do Rio para suspender o retorno facultativo das aulas presenciais em escolas privadas do município a partir desta segunda-feira. A autorização foi dada pelo prefeito Marcelo Crivella, na última sexta-feira, para a fase 5 da reabertura gradativa durante a Pandemia. Mas o impasse entre professores, pais e diretores de escola se estabeleceu. Para Marcelo Xavier,  Diretor Institucional do Colégio Futuro Vip, o retorno neste momento ainda é precoce.

Já Luciano Nogueira, Diretor Pedagógico da Escola Particular Camões Pinocchio, diz que a instituição está preparada para retomar.

A dona de casa, Tainã Accioly, mãe de duas meninas, de 9 e 10 anos, diz que não se sente segura para mandar as filhas para a escola.

A nutricionista Priscila Pimentel, vai adotar medidas distintas com a  filha de 12 anos e o filho de 6.

O chefe do serviço de clínica médica do Hospital Federal dos Servidores do Estado , Douor Sylvio Provenzano orienta.

A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro reafirma que, assim que a Secretaria de Saúde informar que haverá condições de voltar, será iniciado o protocolo de 15 dias para a retomada das aulas presenciais nas unidades escolares fluminenses.  Já a prefeitura do Rio, esclarece que não procede qualquer informação de que o órgão autorize a volta de aulas particulares, porque a autorização para retorno destas instituições cabe aos responsáveis envolvidos nos estabelecimento de ensino e seus sindicatos representativos. Contudo o Prefeito Marcelo Crivella defende a retomada.