Fiocruz completa 120 anos em meio a desafios da pandemia do novo coronavírus

A Fiocruz completa 120 anos nesta segunda-feira (25). A data chega ao momento em que o Brasil e o mundo enfrentam o maior desafio sanitário, econômico, social, humanitário e político do século 21, a pandemia da Covid-19. Com o nome de Instituto Soroterápico Federal, a instituição foi criada pelo bacteriologista Oswaldo Cruz, com o objetivo de combater epidemias como a da peste bubônica, da febre amarela e da varíola, que ameaçavam a então capital da República, o Rio de Janeiro.

Mais de um século depois, agora na pandemia do novo coronavírus, a atual Fundação Oswaldo Cruz, maior instituição de pesquisa biomédica da América Latina, continua na linha de frente do enfrentamento das doenças.

Quais as diretrizes desta importante instituição neste delicado momento da saúde pública?

Hoje, a Fundação Osvaldo Cruz tem no seu comando, a socióloga Nísia Trindade Lima, a primeira presidente mulher da Instituição. Nísia fala da importância da instituição e dos desafios para conter o avanço da covid-19.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, ressalta as metas da instituição e o fortalecimento da parceria da fundação com o Sistema Único de Saúde.

Além dos desafios que a covid-19 impõe, Nísia Trindade fala de outras dificuldades a serem superadas.

O jovem biólogo João Miranda, pesquisador bolsista da Fiocruz, diz que a instituição trabalha para manter a população bem informada através dos resultados de estudos científicos.

De acordo com a presidência da Fiocruz, há dois grupos de pesquisadores trabalhando na busca de uma vacina contra a Covid-19, mas mesmo que o medicamento seja descoberto fora do país, à instituição Fundação Osvaldo Cruz garante que terá condições produzir o antídoto em seus laboratórios.