Dia Internacional de Combate à Homofobia: A importância da luta contra o preconceito

Assédio moral, agressões, preconceito e discriminação são palavras que descrevem o que a comunidade LGBTQIA+ sofre diariamente. Esses problemas, que já ocorrem há décadas, são amplamente debatidos, principalmente no Dia Internacional da Luta contra a LGBTfobia, comemorado hoje (17).

Apesar do preconceito e da inclusão ainda pequena, o amor sempre vence!! Cartórios  do Rio vem registrando um aumento considerável de uniões  homoafetivas. Em média, são realizadas seiscentas e vinte e seis celebrações, sendo que cinquenta e sete vírgula cinco por cento são entre casais femininos.

A advogada Giowana Cambrone, vice-presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB do Rio, explica a importância da legalização dos relacionamentos de qualquer gênero.

Políticas públicas, como a liberação do casamento homoafetivo, possibilitou o crescimento da militância pelos direitos da comunidade LGBTQIA+. No Brasil  doze por cento de pessoas adultas se identificam como homoafetivas. O percentual corresponde a dezenove milhões de brasileiros, de acordo com dados do IBGE.

A violência contra a comunidade LGBTQIA+ também é um grave problema no Brasil. Milhares de pessoas ainda são vítimas de agressões. Giowana Cambrone também falou sobre a elaboração de leis que criminalizam esse tipo de violência.

A travesti Dandara Vital, de 42 anos, diz ser uma sobrevivente.

O programa Rio Sem LGBTIfobia ressalta a importância da causa com a promoção de rodas de conversas e outros programas sociais. É o que explica o Superintendente de Políticas LGBTI no Estado do Rio, Ernane Alexandre Pereira.

Na última semana, os Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos divulgaram que já estão em tratativas para formar um grupo de trabalho para captar e processar dados oficiais, incluindo homicídios e dessa forma ajudar a combater e reduzir esse tipo de crime.