Sentinelas 15:55h
Das conquistas na Vela às braçadas da maratona aquática: O momento dourado do Brasil na Baia de Tóquio
Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi desta quarta-feira
A bandeira brasileira foi ao ponto mais alto do podium montado na baía de Tóquio, nas premiações da Vela e da Maratona Aquática, durante os jogos disputados no Japão. O Brasil vibrou com as vitórias da nadadora Ana Marcela Cunha e das velejadoras, Martine Grael e Kahena Kunze que se tornaram bicampeãs olímpicas na modalidade.
Acompanhe a repercussão dessas vitórias brasileiras e as perspectivas do país nos próximos jogos para os esportes praticados em mar aberto.
O primeiro lugar conquistado pela nadadora Ana Marcela Cunha na maratona aquática, no 12º dia de competições nos Jogos de Tóquio, fez com que o Brasil subisse duas posições no quadro de medalhas para chegar ao 16º lugar. A brasileira nadou os 10 quilômetros de prova na Marina de Odaiba em uma hora, cinquenta e nove minutos e trinta ponto oito segundos.
Ao fim da prova a nadadora comemorou a conquista da medalha dourada.
O triunfo coroa a carreira da atleta que coleciona títulos. Só em Mundiais, ela tem 11, sendo o mais relevante deles o tetra nos 25 km e o ouro nos 5 km, em 2019, ano em que também venceu os Jogos Pan-Americanos de Lima. O ex-nadador e medalhista pan-americano Luiz Lima exalta a conquista de Ana Marcela.
Mas não só de Ana Marcela foram os momentos de glória do Brasil nas águas de Tóquio. Martine é filha de Torben Grael, maior medalhista olímpico da história do país e sobrinha de Lars Grael. A família que mora na cidade de Niterói, Região Metropolitana do Rio conquistou a sua nona medalha em olímpiadas.
A diretora executiva do Projeto Grael, Joanna Dutra fala que a família se tornou referência no esporte para o Brasil.
Elas se tornaram bicampeãs olímpicas repetindo o feito alcançado na Rio 2016. Com a conquista das velejadoras, o Brasil passa a contar com 15 atletas bicampeões olímpicos.