Sentinelas 15:55h
Brasil tem 4,6% das crianças e adolescentes em trabalho infantil
Confira o que foi destaque no Sentinelas desta quinta-feiraDados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Pnad Contínua – Trabalho das Crianças e Adolescentes divulgada nesta quinta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o Brasil tem 4,6% das crianças e adolescentes em trabalho infantil.
Em 2019, o país tinha 38. 300 milhões de pessoas com idade entre 5 e 17 anos, das quais, um milhão e oitocentas mil estavam exercendo algum ofício profissional.
Como o trabalho infantil pode afetar o desenvolvimento de crianças e jovens do país?
A pesquisa do IBGE revela também, que setecentas e seis mil crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estavam nas piores formas de trabalho infantil. Vale lembrar, que é proibido no país, empregar crianças de até 13 anos de idade. O Sociólogo e presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada, César Callegari, analisa o estudo divulgado.
Os dados também apontam que o rendimento médio real das pessoas de 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil, foi estimado em 503 reais. O rendimento médio da população de cor branca foi de 559 reais, enquanto que a de cor preta ou parda foi de 467 reais. O especialista em segurança pública e direitos humanos, Rodrigo França, fala sobre os reflexos do trabalho infantil na sociedade brasileira.
A advogada trabalhista, Volia Bonfim, explica o que diz a legislação brasileira em relação a empregar jovens no país.
A doutora Volia Bonfim esclarece também, o que consta em um contrato de um aprendiz.
Na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil estão: a operação de tratores e máquinas agrícolas, o beneficiamento do fumo, do sisal e da cana-de-açúcar entre outras. A lista completa você pode encontrar neste link