Rio
Após ataque à delegacia, secretário de Segurança afirma que facção criminosa “não vai ficar impune”
Ação criminosa ocorreu na noite deste sábado (15), na delegacia de Campos Elíseos, em Duque de Caxias.
Em coletiva realizada na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio, na tarde deste domingo (16), o secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, o comandante da Polícia Militar, Coronel Marcelo Menezes e o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, detalharam os trabalhos de investigação, após um ataque, organizado por criminosos, à sede da 60ª DP, em Duque de Caxias, na noite deste sábado (15). Ao todo, seis criminosos foram presos e um bandido foi morto, durante o confronto. Ele estaria com uma granada, no momento em que foi morto. A ação criminosa, segundo o secretário Victor Santos, será combatida pelos órgãos de Segurança Pública do Estado, e todos os responsáveis serão presos:
“Esse ataque não foi só à Polícia Civil. Foi um ataque a toda a Segurança Pública do Rio de Janeiro. Esses criminosos atacaram cada policial civil, militar, penal, federal, do Rio de Janeiro. Essa ação não vai ficar impune; vocês podem ter certeza disso. Toda a Segurança Pública vai se empenhar, diariamente, até que todos os responsáveis sejam responsabilizados”, afirmou o secretário.
O Governador do Rio, Cláudio Castro, também se manifestou sobre o ocorrido e afirmou que a “ousadia dos criminosos ao atacar uma delegacia de polícia não vai ficar por isso mesmo”. Na noite deste sábado (15), dez criminosos armados atacaram a 60ª DP, em Campos Elíseos, Duque de Caxias, e dispararam contra a fachada. Dois policiais de plantão reagiram e, mesmo feridos, conseguiram evitar a invasão. Os agentes foram encaminhados ao Hospital Adão Pereira Nunes, com ferimentos leves, e já receberam alta.
Leia, na íntegra, o pronunciamento do Governador do Rio, Cláudio Castro:
“Já identificamos todos eles e vamos pegá-los de qualquer jeito. E já vou avisando à turminha dos “direitos humanos”, não encham o meu saco, porque a resposta será dura e na mesma proporção, só que com efetividade e dentro da lei”, enfatizou Castro.
Retaliação
Segundo detalhes da investigação, o ataque, promovido por criminosos à sede da delegacia de Campos Elíseos, tem relação direta com uma retaliação, tendo em vista a prisão de Rodolfo Manhães Viana, popularmente conhecido por “Rato” – apontado como chefe de uma facção criminosa que atua na comunidade Vai-Quem-Quer, em Caxias. Além dele, também foi preso o Wesley de Souza do Espírito Santo, braço direito do Rodolfo. Os bandidos, fortemente armados, trocaram tiros com os agentes, no objetivo de resgatarem os comparsas. Durante a coletiva, realizada na Cidade da Polícia, os secretários afirmaram que os dois presos não estavam mais na delegacia, no momento do confronto armado.
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