Saúde
Você está correndo risco de câncer de garganta e nem sabe!
Veja como se proteger.O câncer de garganta, antes ligado ao tabaco e álcool, mostra um novo padrão. Então, jovens de ambos os sexos são afetados, muitas vezes com HPV. Assim, o sexo oral se destaca como via de transmissão do HPV, elevando o risco de tumores na orofaringe.
Como o HPV age?
- O HPV, com variantes como os tipos 16 e 18, é um dos principais causadores do câncer de orofaringe.
- Estudos, como o da Universidade de Birmingham, confirmam essa relação.
- Apesar da vacinação reduzir outros cânceres ligados ao HPV, o de orofaringe cresce, principalmente em homens.
Como o HPV é transmitido?
O HPV se transmite por contato direto com pele ou mucosas infectadas. Porém, o sexo oral é uma das principais formas de transmissão para o câncer de garganta. Assim, a infecção pode não ter sintomas imediatos, facilitando a transmissão.
Além disso, a infecção pode ficar latente por anos, manifestando-se com a queda da imunidade.
Vacinação: um escudo protetor
A vacinação é essencial para prevenir o HPV. No Brasil, o Ministério da Saúde busca aumentar a cobertura vacinal. Assim, adotou um esquema de dose única. A vacina é gratuita no SUS para jovens de 9 a 14 anos e grupos específicos.
Porém, a cobertura vacinal enfrenta desafios, especialmente entre adolescentes. Então, o governo promove campanhas em escolas para aumentar a adesão.
O dentista: um aliado na detecção
Embora o diagnóstico de ISTs seja feito por infectologistas, dentistas têm um papel crucial. Lesões bucais podem ser os primeiros sinais de ISTs como sífilis, gonorreia e HPV. Assim, o dentista encaminha o paciente para tratamento especializado.
Condições como herpes simples e candidíase podem aparecer na boca antes de outros sintomas. Então, a identificação precoce e o encaminhamento são essenciais.
Prevenção: um conjunto de cuidados
Para prevenir o câncer de garganta ligado ao HPV, o sexo seguro é fundamental. Assim, o uso de preservativos no sexo oral é crucial.
Além disso, a vacinação de jovens e as visitas regulares ao dentista são medidas preventivas importantes. O estomatologista, em particular, pode detectar lesões orais ligadas a ISTs.
Um futuro sem câncer de garganta?
Com a combinação de vacinação, práticas seguras e monitoramento da saúde bucal, é possível reduzir o risco de câncer de garganta e outras complicações do HPV.
