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Saúde

OMS em alerta máximo: Mpox ameaça a África! Saiba o que fazer para se proteger!

OMS divulga recomendações para controlar surtos de mpox na África.

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OMS em alerta máximo: Mpox ameaça a África! Saiba o que fazer para se proteger!
Foto: Mario Hagen/Pixabay

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou nesta segunda-feira (19) uma série de recomendações temporárias destinadas a países enfrentando surtos de mpox, com destaque para a África. A lista inclui a República Democrática do Congo, Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda.

Entre as sugestões da OMS, destaca-se a necessidade de uma melhor coordenação da resposta emergencial, tanto em nível local quanto nacional. Além disso, a organização enfatiza a importância do envolvimento de entidades humanitárias para prestar apoio em áreas de refugiados e regiões com alta insegurança.

Recomendações da OMS para Surtos de Mpox

A OMS sugere várias ações para combater os surtos de mpox. A melhoria da vigilância da doença é um ponto crucial, incluindo a expansão do acesso a diagnósticos precisos e acessíveis. A organização também aconselha aumentar o transporte de amostras e descentralizar os centros de diagnóstico.

Outra recomendação é identificar, monitorar e apoiar os contatos das pessoas infectadas para prevenir a transmissão. Isso envolve esforços para investigar minuciosamente cada caso e surtos, notificando a OMS de forma rápida e eficaz.

Como Melhorar a Vigilância da Mpox?

A OMS ressalta a importância de ações específicas para melhorar a vigilância da mpox. Para isso, a entidade destaca:

  • Expandir o acesso a diagnósticos precisos para diferenciar as variantes de mpox;
  • Reforçar o transporte de amostras para locais de análise;
  • Descentralizar centros de diagnóstico para facilitar o acesso a testes;
  • Investigação minuciosa de cada caso para entendimento dos modos de transmissão;
  • Notificação eficiente e em tempo real à OMS.

Quais Grupos Precisam de Maior Atenção?

A OMS destacou que determinados grupos merecem atenção especial, como pessoas vivendo com HIV, crianças e gestantes. A entidade sugere fornecer apoio clínico, nutricional e psicossocial para esses pacientes. Em alguns casos, o isolamento em unidades de saúde pode ser necessário.

Para melhorar a gestão de casos em regiões de fronteira, a organização recomenda estabelecer ou fortalecer acordos de colaboração, sem recorrer desnecessariamente a restrições de viagem e comércio.

Vacinação e Comunicação: Pilares Importantes Contra a Mpox

A introdução da vacina contra a mpox é uma medida estratégica para responder a surtos. A OMS enfatiza que as campanhas de vacinação devem incluir grupos de risco, como parceiros sexuais de pacientes infectados, crianças e profissionais de saúde.

Para isso, é essencial:

  1. Adaptar rapidamente estratégias e planos de imunização;
  2. Disponibilizar vacinas e suprimentos adequados;
  3. Envolver ativamente a comunidade para manter a procura e a confiança na vacinação;
  4. Coletar dados durante a imunização conforme protocolos em curso.

Além disso, a OMS ressalta a importância da comunicação com comunidades e profissionais de saúde para prevenir surtos e incentivar a vacinação. O mapeamento de grupos vulneráveis e de alto risco, a escuta social e o feedback das comunidades são estratégias cruciais. A entidade alerta para o controle da desinformação sobre o tema e reforça a necessidade de abordar estigmas e discriminações através do envolvimento significativo da comunidade.

Relatórios e Monitoramento Contínuo

Para acompanhar a situação da mpox, a OMS solicita que os países apresentem relatórios trimestrais sobre o cenário local e os desafios relacionados à implementação das recomendações temporárias. Esses relatórios devem ser realizados utilizando ferramentas e canais padronizados.

A implementação dessas recomendações é essencial para controlar a disseminação da mpox e garantir a saúde pública, especialmente em regiões com surtos contínuos. A colaboração entre governos, organizações humanitárias e comunidades é vital para o sucesso dessas medidas.

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