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Hemocentros: a importância da manutenção dos estoques de sangue no período festivo e de férias

Entre os critérios indispensáveis para uma transfusão sanguínea segura e eficaz está à compatibilidade do sistema ABO

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imagem de várias pessoas doando sangue na Câmara Municipal do Rio
(Foto: Divulgação/ Câmara de Vereadores do Rio )

Com o fim de ano, muitas famílias organizam viagens, passeios e programações especiais. No entanto, o período festivo é um desafio para os hemocentros, pois o número de doadores costuma diminuir. Nesse contexto, o Ministério da Saúde reforça sobre a importância da doação de sangue, iniciativa que pode ajudar a salvar vidas.

Diretora de Relações Externas e Intercâmbios da Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo, Carla Luana Dinardo explica que a falta de reserva no hemocentro pode causar adiamento de cirurgias.

“Os familiares sabem a dor que é cancelar uma cirurgia cardíaca, oncológica ou de paciente crônico de quimioterapia porque não temos bolsa de sangue. Fica o apelo para que as pessoas levem o espírito de natal e não tirem férias da doação: aproveitem esse tempo para doar sangue”, defende.

É importante ressaltar ainda que a doação voluntária de sangue garante o abastecimento seguro e contínuo para suporte de transfusões e atendimento de diversos pacientes que dependem de tratamentos relacionados.

Grupos sanguíneos

Entre os critérios indispensáveis para uma transfusão sanguínea segura e eficaz está à compatibilidade do sistema ABO, além de levar em conta o fator Rh, que indica se o sangue é positivo ou negativo.

No entanto, mesmo que o sistema ABO seja o mais conhecido popularmente, ele não é a única divisão que existe. Atualmente, já foram identificados 43 grupos com mais de 378 antígenos e os estudos científicos sobre as diferenças sanguíneas continuam.

Carla explica essas tipificações, que se referem à presença ou não de uma substância na membrana do glóbulo vermelho. “Nessa membrana celular podemos encontrar o antígeno A, o antígeno B ou até mesmo o antígeno A e B. Mas também é possível que esse glóbulo vermelho não tenha antígeno nenhum, nesse caso ele será o que chamamos de sangue O”, detalha ela.