Diretor Presidente do IVB prevê retorno da produção de soros hiperimunes em até um ano

O Diretor Presidente do Instituto Vital Brazil (IVB), Alexandre Chieppe, prevê o retorno da produção de soros hiperimunes em até um ano. A declaração foi realizada, nesta terça-feira (18.07), em um Congresso Interno que contou também com a participação do Secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Antônio Teixeira Junior. O objetivo do evento foi definir a visão estratégica do IVB para os próximos anos. 

O Congresso teve início com a palestra do Diretor Presidente, que discorreu sobre a importância de ter uma visão clara para o futuro do Instituto. Tendo isso em mente, o presidente reforçou o papel de cada gestor e colaborador dos diferentes setores na definição do futuro do IVB.

— Nossa prioridade, no momento, é resolver os entraves para que possamos voltar a produzir os soros hiperimunes. Existem questões de curto prazo que nós esperamos que sejam resolvidas rapidamente, mas precisamos também pensar no IVB daqui para a frente. Se queremos ser reconhecidos como uma Instituição que é uma grande produtora, que entrega para a sociedade e que produz conhecimento temos que ter visão de futuro — defendeu Chieppe.

O secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Dr. Luizinho, disse que o Instituto Vital Brazil é um dos instrumentos de política pública mais importantes do estado e precisa voltar a ser protagonista na ciência e tecnologia do cenário nacional. 

— O Instituto Vital Brazil é um patrimônio do Rio de Janeiro e precisa de investimentos públicos para retomar a produção de soro e de outros medicamentos de que o estado precisa. Mas também, conhecimento científico e técnico para voltar a ser uma referência no Brasil. Assim, daremos oportunidade aos nossos melhores cientistas para que desenvolvam projetos aqui, em vez de serem atraídos para outros estados e países — afirmou o secretário.

Para garantir a melhor condução das discussões, o Congresso foi dividido em quatro grupos temáticos: Produção e Oportunidades; Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; Ensino e Extensão; além da Gestão do Campus. 

O primeiro grupo tratou da produção de soros, kits diagnósticos, entre outros assuntos. No segundo grupo, Pesquisa, discutiu-se o desenvolvimento de novas plataformas tecnológicas, as linhas de pesquisa do Instituto e outras possibilidades. O terceiro debateu o papel do IVB como espaço acadêmico, de divulgação científica e extensão. Já no quarto e último grupo foram tratados temas relativos à gestão administrativa, infraestrutura, suporte técnico, reavaliação dos fluxos administrativos e outros.