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Cidade do Rio tem baixo índice de infestação de mosquito da dengue
Resultado destoa do salto de quase 400% no número de casos registrados no estado.A última edição do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) divulgada nesta quinta-feira (25) constatou que a cidade do Rio tem baixo risco para infestação do mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Classificado como “satisfatório” pelo Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o resultado destoa do salto de quase 400% no número de casos registrados no estado.
Para realizar o LIRAa, a SMS vistoriou mais de 100 mil imóveis, detectando um Índice de Infestação Predial (IIP) de 0,66% no município. Quando o IIP é inferior a 1%, a classificação é “satisfatória”.
“Esta edição do LIRAa é considerada a mais importante do ano em razão da proximidade com o verão. O fato de a cidade ter obtido classificação ‘satisfatória’ é uma boa notícia, tendo em vista o aumento no número de casos registrados este ano, mas não podemos esquecer que ainda há regiões nas faixas de alerta e risco”, disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
Foram registrados cerca de 40 mil casos de dengue no estado do Rio de Janeiro este ano, um salto de quase 400% em relação a 2022. Os dados são do boletim InfoDengue, que mostra que pelo menos cinco municípios registraram situação de epidemia na semana terminada em 14 de outubro, são eles: Angra dos Reis, Resende, Nova Iguaçu, São Pedro da Aldeia e Rio das Ostras.
LIRAa
Realizado em todos os municípios do país, o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti visa identificar depósitos com condições para a proliferação do mosquito, com coleta de larvas e análise de amostras do vetor em laboratório. O LIRAa é uma ferramenta para o mapeamento das regiões da cidade onde o mosquito está presente, orientando a definição de estratégias para combate às arboviroses.
No LIRAa, o município é dividido em estratos (grupos) de 8,2 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes e, em cada um desses estratos, 20% dos imóveis são visitados pelos agentes de vigilância ambiental, que verificam possíveis focos de larvas do mosquito e os tipos de depósitos mais comuns em cada região.
Mais de 103 mil imóveis foram inspecionados