Cães mortos em Magé receberam insulina ao invés de vacina contra raiva - Super Rádio Tupi
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Baixada Fluminense

Cães mortos em Magé receberam insulina ao invés de vacina contra raiva

Caso aconteceu no último sábado (4) em unidade de saúde do bairro Santo Aleixo. Seis funcionários da clínica foram afastados

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(Reprodução)

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A Prefeitura de Magé confirmou, nesta quarta-feira (8), que os cachorros que morreram após a vacinação contra a raiva receberam, na verdade, doses de insulina para humanos. Ao todo, 20 animais foram vacinados de forma indevida, 12 deles morreram e um outro segue internado. 

De acordo com a prefeitura da Baixada Fluminense, o caso aconteceu no último sábado (4), em uma unidade de saúde localizada no bairro Santo Aleixo, na região norte de Magé. Após o ocorrido, uma sindicância foi aberta para apurar o caso. Os corpos dos animais mortos foram encaminhados para realização de necropsia, a fim de esclarecer a causa da morte.

Em nota, o município informou ainda que seis funcionários que trabalhavam na clínica foram afastados do cargo, sendo: uma coordenadora administrativa, dois agentes comunitários de saúde e três agentes de combate a endemias. 

Rio adia vacinação antirrábica 

Diante dos acontecimentos em Magé, a Prefeitura do Rio anunciou nessa terça-feira (7) que a vacinação contra a raiva para cães e gatos na capital fluminense, prevista para o próximo sábado (11), foi adiada para 25 de setembro, com o objetivo de aguardar os laudos da investigação.

Confira a nota da Prefeitura de Magé sobre o caso: 

No último sábado a Prefeitura de Magé recebeu denúncias de possíveis reações de alguns animais à vacina antirrábica aplicada durante a Campanha realizada neste dia.

Os relatos se restringiram a uma única unidade de vacinação, das 53 que realizaram o atendimento no dia, sendo possível, que nesta, o imunizante tenha sido equivocamente substituído por insulina para uso em humanos.

A sindicância em curso instaurada pela Prefeitura de Magé apurou que 20 animais precisaram de atendimento veterinário, sendo que, 11 deles morreram e 1 continua internado.

O município vai arcar com todos os custos das clínicas veterinárias que realizaram o atendimento e os corpos dos animais serão encaminhados hoje (primeiro dia útil após o ocorrido) para necropsia, a fim de confirmar a causa da morte.

Nesta quarta-feira (8) uma nova equipe técnica assumiu a Unidade de Saúde da Família Britador, onde ocorreram os fatos, incluindo uma psicóloga e uma assistente social que estão realizando visitas psicossociais às famílias que perderam seus animais.

Seis funcionários foram afastados do cargo, sendo: 1 uma coordenadora administrativa, 2 agentes comunitários de saúde e 3 agentes combate a endemias.

A Prefeitura já está em contato com a Secretaria Estadual de Saúde e tem uma reunião marcada para hoje com representantes do Ministério da Saúde.

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