Saúde
Alimentos ultraprocessados aumentam o risco de depressão
Estudos associam o consumo de alimentos ultraprocessados ao risco aumentado de depressãoO consumo exagerado de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes e pratos prontos, tem sido associado ao aumento do risco de depressão. Estudos recentes sugerem que esses alimentos podem ter efeitos negativos significativos na saúde mental, especialmente devido ao uso de adoçantes artificiais.
Bebidas adoçadas artificialmente, como refrigerantes diet, têm sido apontadas como as principais culpadas nesse cenário. Substâncias químicas presentes nesses produtos podem influenciar o funcionamento cerebral, aumentando a probabilidade de diagnósticos de depressão.
Quais são os alimentos ultraprocessados?
Ultraprocessados são produtos que passam por processos industriais complexos e frequentemente contêm ingredientes que não são utilizados em preparações caseiras. Eles incluem aditivos, conservantes, corantes e adoçantes, sendo classificados no sistema NOVA. A presença desses componentes os torna suspeitos no desenvolvimento de várias doenças, incluindo a depressão.
Os efeitos dos adoçantes nos alimentos ultraprocessados
O aspartame, um adoçante comum em refrigerantes, foi rotulado pela Organização Mundial da Saúde como “potencialmente cancerígeno”. O estudo conduzido pelas universidades nos Estados Unidos identificou que esse adoçante, junto com outros, pode ter consequências severas para a saúde mental.
O estudo publicado no JAMA Network Open acompanhou mulheres durante um período de 14 anos. Aqueles que consumiam mais de 8,8 porções diárias de ultraprocessados apresentaram um risco aumentado de 49% de desenvolver depressão comparado àquelas que consumiam menos de quatro porções diariamente.
É possível reduzir o consumo de ultraprocessados?
Repensar hábitos alimentares pode ser uma estratégia eficaz para mitigar os riscos associados aos ultraprocessados. Consumir alimentos naturais e integrais, além de reduzir a ingestão de bebidas adoçadas artificialmente, é recomendado por especialistas. No entanto, pesquisadores ainda defendem que novos estudos sejam realizados para fortalecer a compreensão sobre a relação entre esses alimentos e a saúde mental.
Repensando hábitos alimentares para uma saúde mental melhor
Considerando os dados alarmantes disponíveis, torna-se essencial não apenas refletir sobre o que se come, mas também buscar alternativas mais saudáveis. A saúde mental é um componente crucial do bem-estar geral e pode ser impactada pelo que se consome diariamente.