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Wilson Witzel fala sobre votação na Assembleia Legislativa do Rio

Governador afastado disse que enfrenta o processo de "cabeça erguida"

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Wilson Witzel (Foto: Reprodução)

Wilson Witzel se pronunciou, na manhã desta quinta-feira, através de rede social, sobre a votação na Assembleia Legislativa do Rio que deu continuidade ao pedido de impeachment dele. O processo foi aprovado de forma unânime com 69 votos a favor. O governador afastado disse que enfrenta o processo de “cabeça erguida” e que irá provar a inocência.

“Enfrento esse processo de impeachment de cabeça erguida porque nunca compactuei com a corrupção em toda a minha vida. Provarei minha inocência mesmo sofrendo um linchamento moral e político a partir da palavra, sem provas, de delatores, ou seja, de bandidos confessos”, disse.

Para o governador, a decisão dos deputados mata a democracia. O projeto precisava de um mínimo de 47 votos para ser aprovado.

“Afastar um governador do mandato da forma como fazem comigo hoje é matar a democracia. Quem serão os próximos? A escolha será do Ministério Público, com suas teorias especulativas que vendem jornais. MP e Judiciário devem estar distantes do debate político. O MP não pode ditar políticas públicas nem decidir quem deve ou não exercer a função outorgada pelo voto popular. Se as casas políticas não reagirem, seremos todos governados por liminares e por especulações”, continuou.

Wilson Witzel afirmou que os votos que recebeu não podem ser anulados e questionou porque não pôde se defender das citações nas delações de Edmar Santos e Edson Torres.

“Os mais de 4,6 milhões de votos que os fluminenses me deram não podem ser anulados por alegações criminais que sequer foram objeto de denúncia recebida. Enquanto isso, os delatores estão em liberdade e usufruindo do produto dos seus crimes, rindo do povo. Tudo com a benção do MPF. Porque não se aguardar a minha defesa ser ouvida no STJ, oportunidade que ainda não tive, para mostrar os absurdos da delação dos réus confessos Edmar Santos e Edson Torres?”, indagou