Votação que discute efetivo da Guarda Municipal com arma de fogo é adiada no Rio - Super Rádio Tupi
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Câmara de Vereadores do Rio

Votação que discute efetivo da Guarda Municipal com arma de fogo é adiada no Rio

Projeto entrou em pauta pela vigésima vez na Câmara de Vereadores

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camara de vereadores rio de janeiro
(Foto: Tiê Leal - Repórter Super Rádio Tupi)

Mais uma vez, a votação acerca do armamento da Guarda Municipal do Rio de Janeiro com armas de fogo foi adiada na Câmara de Vereadores nesta terça-feira (13). Esta foi a vigésima vez que a proposta entrou em pauta na Câmara Municipal.

A proposta de adiamento foi de um dos autores do projeto de emenda à lei de 2018, o vereador Dr. Gilberto.

Em entrevista, o parlamentar contou os motivos que o levaram a propor o adiamento da votação:

“Existe um planejamento, um trabalho muito bem feito pelo executivo, pelo secretário de ordem pública, apresentando detalhadamente como será feito o armamento da guarda. Eu acho importante esse adiamento justamente para podermos trazer esse trabalho pronto e apresentar para as pessoas, principalmente para as que são contra (o projeto) e não enxergam essa necessidade emergencial de incluirmos de vez a Guarda Municipal na segurança pública da nossa cidade”, disse.

O vereador Felipe Michel defendeu que o efetivo da Guarda Municipal seja armado de forma gradual:

“Nós temos 7.300 guardas municipais. Precisamos trazer a Guarda Municipal para colaborar com a segurança pública armando de maneira gradativa, com grupamentos especiais, com curso de capacitação para levar segurança para a população da cidade do Rio de Janeiro”, contou.

Carlo Caiado, presidente da Câmara de Vereadores, cobrou celeridade no processo de aprovação do projeto:

“Não pode o Rio de Janeiro, uma capital importante do país não ter a sua decisão se quer ou não a guarda armada. Como vereador, sou favorável que a guarda municipal seja armada, desde que seja um grupamento preparado, especial, para auxiliar a força estadual, a Polícia Militar na nossa cidade do Rio de Janeiro”, disse.

A vereadora Luciana Boiteux, contrária ao projeto, acredita que a atuação dos guardas municipais têm de ser voltadas a outras questões não relacionadas à segurança pública:

“O que se precisa pensar é uma outra lógica da segurança pública. O papel da Guarda Municipal na segurança pública é muito limitado, é residual. Entendo que o papel da Guarda Municipal é de ordenamento urbano e resolver pequenos conflitos. A segurança pública é dever do estado”, falou.

A votação do projeto que prevê o armamento da Guarda Municipal do Rio de Janeiro com armas de fogo foi adiada por três sessões e a próxima votação deverá ser realizada no dia 27/08.