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Política

[VÍDEO]Tribunal Misto suspende prazo de conclusão do processo de impeachment de Witzel

Se o prazo não fosse suspenso, Witzel poderia retornar ao cargo no dia 9 de maio

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(Foto: Marcos Antonio de Jesus / Super Rádio Tupi)

(Foto: Marcos Antonio de Jesus / Super Rádio Tupi)

O Tribunal Especial Misto decidiu, por maioria, seguir o voto do presidente, desembargador Claudio de Mello Tavares, que sugeriu a suspensão do prazo de conclusão do processo de impeachment de Wilson Witzel.

A defesa do governador afastado conseguiu no Supremo Tribunal Federal, que ele só seja ouvido após a homologação da delação premiada do ex-secretário de Estado de Saúde Edmar Santos. De acordo com o desembargador, se o prazo não fosse suspenso, Witzel poderia retornar ao cargo a partir de 9 de maio.

Em depoimento, realizado de forma remota, o empresário Edson da Silva Torres, disse que pagou cerca de R$ 1 milhão de reais ao governador afastado Wilson Witzel, quando este deixou a magistratura, para o sustento dele, dada a possibilidade de não se eleger.

Torres disse que o pagamento foi negociado com o Pastor Everaldo. O empresário confirmou ainda pagamento de propina para o ex-secretário de Estado de Saúde Edmar Santos, desde o tempo em que ele era diretor do Hospital Universitário Pedro Ernesto.

De acordo com o relator do processo, deputado Waldeck Carneiro, foi o depoimento mais importante do processo.

O responsável pela acusação, deputado Luiz Paulo, lembrou que no depoimento Edson Torres confirmou a existência da Caixinha da Propina do governo Witzel.

 

Além de Edson Torres, o ex-assessor especial do governador afastado,  Valter Alencar Rebelo, também prestou depoimento de forma remota ao Tribunal Especial Misto, ele disse ter feito seis indicações para o governo Witzel, entre as quais a do filho e a do sobrinho.